
O “whale watching”, como também é chamada a modalidade de observação de baleias, acontece no Brasil principalmente na Bahia, com a baleia jubarte, e em Santa Catarina, com a baleia franca.
A observação da espécie em Santa Catarina pode ocorrer por terra ou por meio de barcos, que desligam seus motores a cerca de 200 metros de distância das baleias, para aguardar que elas se aproximem espontaneamente do barco. As baleias francas chegam a até 30 metros de distância da praia. Tanto o passeio marítimo com grupo mínimo de 06 pessoas, quanto o passeio por terra em, em micro-ônibus, contam com o acompanhamento de monitores e biólogos. Antes de escolher a empresa com que fará o passeio, o ecoturista deve atentar para a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o reconhecimento da Embratur, condições para o desenvolvimento da atividade sem prejuízos ao meio ambiente.



A modalidade de turismo sustentável atrai cada vez mais adeptos brasileiros e estrangeiros para a Praia do Rosa, na APA da Baleia Franca. Em 04 anos a atividade cresceu mais de 275 % no estado de Santa Catarina.



Hospedagem e gastronomia de qualidade
Todos os anos em setembro, a Prefeitura Municipal realiza Festa da Baleia Franca, com diversas atrações exaltando a importância da preservação da espécie e dos cuidados com o meio ambiente. Além disso, outros eventos são promovidos durante o ano, como a Festa Nacional do Camarão (janeiro), a Festa da Tainha (junho), campeonatos brasileiros e mundiais de wind surf, kite surf, surf e jet sky, além de congressos e eventos relacionados com turismo e ecologia. É atividade para o ano todo. Ecoturismo de qualidade, geração de emprego e renda o ano todo.
O “whale watching” em Imbituba é um exemplo de como o turismo sustentável é decisivo para a qualificação de um destino turístico. A observação de baleias é responsável pelo ponto alto do calendário turístico do município e a cada ano traz mais visitantes, brasileiros e estrangeiros para Santa Catarina.
Taí um bom exemplo para prefeitos e governadores promoverem geração de emprego e renda, com turismo de qualidade sem agredir o meio ambiente. Desenvolvimento é qualidade, não quantidade a qualquer custo. Chega de degradação, churrasquinho de gato, ônibus pirata, sujeira, baderna, pardieiros, "kitnets", favelização e depredação. Ordenação ecológica, rural e urbana, é a meta da vez. Respeito e dignidade ao ser humano, à flora, à fauna e demais recursos naturais. Chega de discursos e roubalheira. O planeta clama por seriedade, sustentabilidade.