
O júri, presidido pela artista turca Pelin Batu, era formado pelo ex-procurador brasileiro Alexandre Camanho de Assis, pelo economista David Barkin (México), pela advogada Dilek Kurban (Turquia), pela autora Silke Helfrich (Alemanha) e pelo especialista em sustentabilidade Maurits Groen (Holanda).
O Brasil foi levado ao Tribunal e condenado pela construção de duas usinas hidrelétricas com represas de mais de 250 quilômetros quadrados, as usinas de Santo Antônio e Jirau, ambas no Rio Madeira, um dos principais afluentes do Rio Amazonas. Os membros do júri avaliaram que essas represas poderão prejudicar a vida da população indígena, alterar os ciclos fluviais e a biodiversidade local, lamentando a falta de cuidado do Governo brasileiro.
