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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Meio ambiente – Nada a comemorar


Infelizmente, não temos nada a comemorar no Dia Mundial do Meio Ambiente. Comemorar o quê? Os 197 Km2 desmatados no último trimestre na Amazônia? A devastação desenfreada de biomas como a Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga? A algazarra que se tornou o setor de meio ambiente do Governo Federal e que se espalha pelos estados e municípios? O tráfico de animais silvestres que cresce a cada dia que passa? O consumo irracional crescente e estimulado por governos e empresários inescrupulosos? Corrupção generalizada? Falta de saneamento básico? O PDBG (Programa de Despoluição da Baía de Guanabara) que há décadas não trás nenhuma melhoria para as condições ambientais da Região Metropolitana do Rio? Aliás, onde anda essa dinheirama? A destruição escancarada da Baía de Sepetiba? Os 70% de rios poluídos em todo o país? O desperdício descomunal e diário de água e energia? A falta de compromisso dos governos com o meio ambiente e a qualidade de vida da população? A pesca predatória que assola rios e mares brasileiros? Os órgãos ambientais falidos? Angra 3 e as 60 termonucleares anunciadas pelo Lobão? A falta de estrutura e pessoal capacitado para a gestão do setor no país? As unidades de conservação sendo invadidas e sem qualquer estrutura de defesa? A desertificação galopante por todo o planeta? O "desenvolvimento" a qualquer custo? As injustiças sociais? O descaso e o cinismo das "autoridades"?

Comemorar o quê?

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Ecoarte – Imagens de belezas da Terra feitas do espaço são expostas ao público


A exposição “Vista excepcional - O Espaço observa nosso patrimônio mundial”, organizada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) está sendo apresentada em Paris. Ela conta com 30 fotos em grande formato (2 m x 1 m) tiradas por satélites que mostram belezas culturais e naturais do planeta Terra.

As imagens foram feitas pelo Centro Aeroespacial da Alemanha a uma altura de 700 km acima da superfície da Terra. Entre os sítios culturais fotografados, estão as pirâmides de Gizé, no Egito, a antiga cidade de Dubrovnik, na Croácia, Jerusalém e seus muros, além da cidade de Teotihuacan, no México, e Machu Picchu no Peru.

A exposição apresenta várias áreas naturais conhecidas por sua extrema beleza, como o Parque Nacional de Vulcões no Havaí, onde estão dois dos vulcões mais ativos do mundo, o Mauna Loa e o Kilauea, o Parque Nacional do Quênia e o de Kilimanjaro, na Tanzânia, ou ainda a região da Lapônia, no Círculo Polar Ártico, e fiordes da Groenlândia. A área do Parque Nacional do Jaú, na Amazônia Central, no interior do Estado do Amazonas, uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo, também não foi esquecida.

Parque Nacional de Vulcões, no Havaí,
onde estão dois dos vulcões mais ativos do mundo


Todos os locais fotografados fazem parte da lista do patrimônio mundial da Unesco. Segundo a organização, com sede em Paris, o objetivo da exposição é mostrar a importância da utilização da tecnologia espacial de ponta na observação e proteção do patrimônio mundial da humanidade. Essa tecnologia, conhecida por "teledetecção" (remote sensing, em inglês), é empregada para observar a Terra a partir do espaço, permitindo coletar dados com grande precisão e observar o que ocorre nos sítios protegidos pelo patrimônio mundial da Unesco. O uso das tecnologias espaciais também permite antecipar ameaças às áreas protegidas como fenômenos naturais ou decorrentes da atividade humana (como urbanização crescente e exploração agrícola).

O Centro Aeroespacial Alemão colocou sua tecnologia à disposição de países emergentes para ajudá-los a proteger seu patrimônio histórico e natural. A Unesco utiliza atualmente o satélite por radar alemão TerraSAR-X, que usa tecnologia alemã de ponta para a captação das imagens geo-espaciais. As fotos estarão expostas na sede da Unesco, em Paris, até o dia 7 de maio.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Saúde - Dia Mundial da Saúde


Neste Dia Mundial da Saúde, 07 de abril, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) junto com a Organização Mundial da Saúde, chama a atenção para a segurança das instalações e a agilidade dos trabalhadores do setor saúde no tratamento de pessoas em situações de emergência, com especial atenção para as necessidades das gestantes. Quando desastres são desencadeados, as gestantes temem por sua própria saúde e pela saúde de seus bebês, e elas precisam do apoio de profissionais de saúde qualificados.

Em qualquer contexto, uma a cada cinco mulheres em idade fértil tem chance de estar grávida e 15% das gestantes passarão por complicações do parto com ameaça a suas vidas. Quando as instalações médicas são danificadas ou destruídas por desastres ou situações de conflito, as mulheres são forçadas a dar à luz sem as condições essenciais para um parto seguro.

A falta de apoio médico é frequentemente complicada por fatores adicionais de risco que ameaçam a saúde das mulheres e dos bebês. Tais riscos incluem trauma, má-nutrição ou doenças, além da exposição à violência. As mulheres grávidas em situações de emergência podem sofrer com partos prematuros, abortos, bebês natimortos e os efeitos negativos da violência.

Hoje, no Dia Mundial da Saúde, prestamos homenagem aos profissionais de saúde que respondem quando as emergências eclodem, e clamamos por maior atenção às necessidades das mulheres e a seu direito à saúde sexual e reprodutiva. Alertamos as autoridades para suprirem as emergências de insumos e equipamentos, garantindo partos higiênicos e seguros, e intervenções médicas quando necessário. Alertamos as autoridades para que disponibilizem treinamento aos profissionais da área de saúde e parteiras, a fim de garantir que as mulheres recebam os cuidados de que precisam em todas as fases, gestação, parto e pós-parto. Alertamos as autoridades para que reparem e reabasteçam clínicas e alas hospitalares voltadas para a saúde materna. Alertamos as autoridades que a população está cansada de ser roubada e necessita urgentemente de serviços de saúde dignos e eficientes.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Eco social – 40% da riqueza mundial está na mão de apenas 1% da população adulta


Um estudo da Universidade das Nações Unidas lançado em Londres nesta terça-feira, indica que dois quintos da riqueza mundial estão concentrados nas mãos de 37 milhões de indivíduos, ou 1% da população adulta. Se considerados os 10% mais ricos do mundo, a proporção da riqueza mundial nas mãos desse grupo é de 85,2%.

Na outra ponta, os 50% mais pobres do mundo são donos de apenas 1% da riqueza global.

O estudo, compilado no livro "Personal Wealth From a Global Perspective" (Riqueza pessoal a partir de uma
perspectiva global), é a mais ampla iniciativa para investigar o tamanho da desigualdade na distribuição da riqueza pelo mundo. Segundo o coordenador do estudo, o economista James Davies, um pequeno grau de desigualdade entre os países tem um efeito positivo para o desenvolvimento, por servir como incentivo ao empreendedorismo, pois para ele, os candidatos a ser empreendedores precisam ter algum incentivo, precisam pensar que podem ficar ricos, para se aventurarem.

Os países ricos, durante seu processo de desenvolvimento nos séculos 18 e 19, tiveram um aumento na desigualdade em um primeiro momento, seguido de uma redução, provocada principalmente pela elevação do nível de renda da classe média. Muitos países em desenvolvimento acelerado como a China, por exemplo, podem estar seguindo esse pa
drão hoje, com um aumento na desigualdade.

O estudo adverte que a desigualdade extrema, como no caso do Brasil, é prejudicial ao crescimento econômico. A desigualdade deve ser combatida principalmente em setores como educação. Também mostra o nível de concentração da riqueza individual entre os países. Estados Unidos e Japão concentram 64,3% dos indivíduos entre o grupo de 1% mais ricos do mundo. O Brasil tem 0,6% dos indivíduos nesse grupo, que representam aqueles com patrimônio superior a US$ 512,4 mil.

Entre os 10% mais pobres do mundo, 26,5% estão na Índia, 6,4% na China e 2,2% no Brasil. Os Estados Unidos têm apenas 0,2% de sua população nesse grupo, com patrimônio total inferior a US$ 178.

Os dados da pesquisa mostram ainda que, apesar do forte crescimento da China nas últimas três décadas, os chineses ainda concentram apenas 2,6% da riqueza mundial, apesar de representarem 22,8% da população. Os indianos, que são 15,4% da população mundial, detêm 0,9% da riqueza global. Na África, que tem 10,2% da população, está apenas 1% da riqueza mundial.

Na outra ponta, a América do Norte, com 6,1% da população mundial, concentra 34,4% da riqueza, enquanto a Europa, que tem 14,9% da população, detém 29,6% da riqueza. O grupo de países ricos da Ásia e do Pacífico, que inclui o Japão, tem apenas 5% da população mundial, mas concentra 24,1% da riqueza global.

Essa é a principal causa da fome, da miséria e da degradação ambiental no planeta. A ganância de poucos em concentrar cada vez mais riqueza. Não podemos nos esquecer que é claro que ela vem seguida de outras mazelas também importantes, com destaque para a corrupção. Falando de Brasil, parece que eles ainda não entenderam. Continuam explorando, roubando e enganando o povo.

terça-feira, 24 de março de 2009

Recursos hídricos - Bairro nobre de Brasília é recordista mundial de desperdício


O recorde de desperdício de água por habitante no mundo pertence ao Brasil. Ele foi detectado no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, conhecido como bairro dos ministros, onde o gasto médio diário por pessoa é de mil litros. Enquanto isso, em países da África, como a Namíbia, por exemplo, as pessoas têm menos de um litro de água por dia. O consumo diário médio de água por pessoa nos grandes centros urbanos brasileiros oscila entre 250 a 400 litros do recurso natural. O volume é mais que o dobro do considerado ideal pela Organização das Nações Unidas (ONU) fixado em 110 litros/dia.

Somente cinco países no mundo apresentam um nível de consumo de água per capita previsto pela ONU: Alemanha, Bélgica, República Tcheca, Hungria e Portugal. Os resultados alcançados por esses países se devem à conjugação de tecnologia com informação, educação ambiental e reeducação da população adulta, caminho que também deve ser seguido pelo Brasil para reverter o alto nível de desperdício de água.

Segundo o engenheiro Paulo Costa, Diretor Comercial da consultoria paulista H2C, especialista em programas de racionalização do uso de água, é urgente que os brasileiros adotem uma nova postura diante do consumo de água. Infelizmente, é preocupação geral da sociedade e dos governos a ampliação da produção de água, em vez de buscar reduzir o consumo. O volume de água disponível em 1950 é o mesmo que temos hoje, mas temos alguns bilhões a mais de seres humanos. Sem controlar a demanda, o trabalho que as concessionárias de água e a população vêm fazendo é de apressar o término dos estoques. A água é a mesma, precisamos é controlar a forma como usá-la. Dados da ONU apontam que mais de 4 bilhões de pessoas vão ter problemas com escassez de água em 2050. Existe tecnologia de sobra no Brasil para gerir a demanda da água, que é um bem finito, não renovável e tem um custo elevado de tratamento.

A conjugação de tecnologia e educação ambiental pode levar condomínios residenciais a terem 30% a 40% de economia por mês em seus gastos com água. Já nos condomínios comerciais, empresas e indústrias, a redução do gasto mensal com água pode chegar a 60%.

sábado, 14 de março de 2009

Meio ambiente - Brasil é condenado em Tribunal da Água


O Governo brasileiro foi condenado hoje simbolicamente pelo Tribunal da Água, por más práticas relacionadas aos recursos hídricos. O Tribunal da Água teve sua sessão iniciada na última quarta-feira e terminada hoja. Trata-se de uma corte ética organizada pelo Tribunal Latino-americano da Água, uma ONG costarriquenha, e pela Fundação Heinrich Böll, durante o V Fórum Mundial da Água em Istambul, Turquia. O Fórum reúne até 22 de março cerca de 20 mil pessoas entre chefes de Estado e de Governo, representantes de empresas e associações, para discussão de diferentes temas relacionados à água.

O júri, presidido pela artista turca Pelin Batu, era formado pelo ex-procurador brasileiro Alexandre Camanho de Assis, pelo economista David Barkin (México), pela advogada Dilek Kurban (Turquia), pela autora Silke Helfrich (Alemanha) e pelo especialista em sustentabilidade Maurits Groen (Holanda).

O Brasil foi levado ao Tribunal e condenado pela construção de dua
s usinas hidrelétricas com represas de mais de 250 quilômetros quadrados, as usinas de Santo Antônio e Jirau, ambas no Rio Madeira, um dos principais afluentes do Rio Amazonas. Os membros do júri avaliaram que essas represas poderão prejudicar a vida da população indígena, alterar os ciclos fluviais e a biodiversidade local, lamentando a falta de cuidado do Governo brasileiro.

Se considerassem o problema do saneamento (a falta de saneamento é a principal causadora da poluição de nossos rios e mares, sem contar sua contribuição para o aumento de doenças), certamente o governo seria sentenciado com prisão perpétua.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Meio ambiente – Príncipe Charles afirma que transgênicos causarão a pior catástrofe ecológica


O desenvolvimento em massa de culturas transgênicas pode provocar a pior catástrofe ambiental jamais vista no mundo, afirmou nesta quarta-feira (13) o príncipe Charles, herdeiro do trono da Inglaterra e fervoroso defensor da causa ecológica. Segundo ele, depender de "grupos gigantescos" para a produção de alimentos em vez de pequenos agricultores irá terminar com um "desastre total".

E o príncipe continua: "se as pessoas acham que, de um modo ou de outro, isto vai funcionar porque eles vão ter uma nova forma de técnica genética engenhosa, então não contem comigo, porque isto vai ser a maior catástrofe ambiental de todos os tempos".

O Banco Mundial afirmou que os preços dos aliment
os quase dobraram nos três últimos anos e que dois bilhões de pessoas foram afetadas pela atual crise de alimentos.

Até o príncipe Charles, que não é nenhum especialista, enxerga isso. Se o desenvolvimento e produção de transgênicos e o controle por parte de monopólios internacionais fosse tão bom, porque o mundo passa por essa crise alimentar, somente pelo crescimento populacional? Os transgênicos estão espalhados pelo mundo todo e, segundo os “especialistas”, são responsáveis pelo aumento da produtividade agropecuária, são mais resistentes a pragas e doenças, respondem mais facilmente à fertilização e correção do solo, são mais resistentes às mudanças climáticas, etc. No Brasil, por exemplo, grande parte da produção de alimentos é proveniente de organismos geneticamente modificados, “melhorados” segundo os mesmos especialistas. Isso há décadas. Basta ver a quantidade de sementes modificadas colocadas no mercado anualmente. Não há novidade alguma. E a crise está aí. Onde está a eficiência desses transgênicos? A sim, está no bolso daqueles que possuem suas patentes!

Só falta o príncipe e sua família abdicarem de grande parte de suas fortunas para ajudarem no combate à miséria e a injustiça que assola o planeta. Será que ele(s) topa(m)?

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Agressão - Um quarto da população mundial foi afetada pela degradação do solo nos últimos 20 anos


A degradação do solo está aumentando em gravidade e extensão, afetando mais de 20% das terras agrícolas, 30% das florestas e 10% dos pastos. Cerca de 1,5 bilhão de pessoas – um quarto da população mundial – dependem diretamente dos solos que estão sendo degradados.

Isso significa diminuição da produtividade agrícola, migração, insegurança alimentar, prejuízos a recursos e ecossistemas básicos e a perda de biodiversidade genética e de espécies, devido a mudanças nos habitats. Além disso, a perda de biomassa e de matéria orgânica do solo libera carbono na atmosfera e afeta a sua qualidade e capacidade de reter a água e os nutrientes.

Cerca de 22% das terras em processo de degradação estão em zonas ou muito áridas ou sub-úmidas secas, enquanto 78% estão em regiões úmidas. A principal causa da degradação do solo é a má gestão da terra.


Ranking da degradação do solo

China (457 milhões de pessoas)

Índia (177 milhões de pessoas)

Indonésia (86 milhões de pessoas)

Bangladesh (72 milhões)
Brasil (46 milhões)