Ao contrário das previsões que estão anunciando cada vez mais a intensidade do aquecimento global, os próximos 20 anos deverão ter um resfriamento do planeta. A afirmação é do físico Luiz Carlos Molion. Ele falou no último dia 24, durante o 23º Seminário Cooplantio, no Rio Grande do Sul, que o assunto não passa de uma histeria global. Durante a palestra, ele apontou quais serão os cenários para o Rio Grande do Sul, destacando que haverá uma redução das chuvas, com alguns lugares mais sensíveis e outros menos, variando na ordem de
Molion acredita que os efeitos para a agricultura gaúcha não devem ser tão grandes como se imagina, mas algumas culturas podem sofrer com as geadas. Espera-se até que chova menos, de forma mais distribuídas em termos de tempo ao longo da safra. Os invernos poderão ser mais rigorosos e, dependendo do tipo de cultivo como, por exemplo, os citros, poderão sofrer com invernos mais frios e com as geadas.
Sobre suas posições contrárias aos prognósticos levantados por cientistas em relação ao aquecimento global, o físico respondeu dizendo que a maioria da comunidade científica prefere seguir a onda mundial. Comentou que muitos técnicos querem manter o seu status. Embora sejam pessoas de boa formação e que sabem as incertezas que existem por trás disso, preferem rezar a mesma cartilha do IPCC (sigla em inglês de Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas). Segundo ele, felizmente o clima não está colaborando com o IPCC. O IPCC gostaria que houvesse um aquecimento global.
Quantos interesses devem estar por trás disso tudo, Hein?