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terça-feira, 7 de abril de 2009

Saúde - Dia Mundial da Saúde


Neste Dia Mundial da Saúde, 07 de abril, o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) junto com a Organização Mundial da Saúde, chama a atenção para a segurança das instalações e a agilidade dos trabalhadores do setor saúde no tratamento de pessoas em situações de emergência, com especial atenção para as necessidades das gestantes. Quando desastres são desencadeados, as gestantes temem por sua própria saúde e pela saúde de seus bebês, e elas precisam do apoio de profissionais de saúde qualificados.

Em qualquer contexto, uma a cada cinco mulheres em idade fértil tem chance de estar grávida e 15% das gestantes passarão por complicações do parto com ameaça a suas vidas. Quando as instalações médicas são danificadas ou destruídas por desastres ou situações de conflito, as mulheres são forçadas a dar à luz sem as condições essenciais para um parto seguro.

A falta de apoio médico é frequentemente complicada por fatores adicionais de risco que ameaçam a saúde das mulheres e dos bebês. Tais riscos incluem trauma, má-nutrição ou doenças, além da exposição à violência. As mulheres grávidas em situações de emergência podem sofrer com partos prematuros, abortos, bebês natimortos e os efeitos negativos da violência.

Hoje, no Dia Mundial da Saúde, prestamos homenagem aos profissionais de saúde que respondem quando as emergências eclodem, e clamamos por maior atenção às necessidades das mulheres e a seu direito à saúde sexual e reprodutiva. Alertamos as autoridades para suprirem as emergências de insumos e equipamentos, garantindo partos higiênicos e seguros, e intervenções médicas quando necessário. Alertamos as autoridades para que disponibilizem treinamento aos profissionais da área de saúde e parteiras, a fim de garantir que as mulheres recebam os cuidados de que precisam em todas as fases, gestação, parto e pós-parto. Alertamos as autoridades para que reparem e reabasteçam clínicas e alas hospitalares voltadas para a saúde materna. Alertamos as autoridades que a população está cansada de ser roubada e necessita urgentemente de serviços de saúde dignos e eficientes.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Educação ambiental - 1/3 dos alunos brasileiros são reprovados


Um estudo divulgado na última terça-feira (31) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), concluiu que mais de um terço dos alunos brasileiros têm nível mínimo de conhecimento sobre questões ambientais. Entre 57 nações comparadas, somente três, Catar, Quirguistão e Azerbaijão, obtiveram resultados piores que os do Brasil.

O Pisa, exame internacional que compara o desempenho de jovens de 15 anos em leitura, matemática e ciências, é realizado de três em três anos e organizado pela OCDE. O último exame, aplicado em 2006, teve como foco principal o aprendizado de ciências. O estudo mais recente selecionou, dessa prova, apenas as questões relacionadas à preservação do ambiente, como consequências do aquecimento global, poluição, fontes de energia alternativas, entre outras.

No Brasil, 37% dos estudantes ficaram abaixo do nível mais baixo de conhecimento sobre essas questões e apenas 5% ficaram na escala máxima. A Finlândia, país com melhor desempenho, teve 6% dos estudantes abaixo do menor nível e 25% no maior.

A média dos países da OCDE (entidade que reúne principalmente as nações desenvolvidas da Europa, América do Norte e Ásia) é de 16% dos estudantes abaixo do menor nível da escala e 19% no topo. O estudo destaca a importância de preparar os jovens em conhecimentos para lidar com os desafios ambientais.

Uma constatação positiva do trabalho é que a maioria dos estudantes em quase todos os países e níveis de renda, inclusive no Brasil, se mostraram preocupados e conscientes de que é preciso agir. Para 97% dos jovens brasileiros, por exemplo, a poluição do ar é um tema que exige séria preocupação da sociedade. Só 21% deles se mostraram otimistas com relação à possibilidade de melhoria nos próximos 20 anos, caso nada seja feito.

O desafio, segundo o relatório, é dar aos alunos conhecimentos e habilidades para entenderem melhor as questões ambientais. Os estudantes falam muito sobre ambiente, mas sabem pouco a respeito. É preciso investir mais na formação de professores, uma das principais características dos países bem avaliados, como a Finlândia. Malformado e sem segurança para trabalhar questões complexas e que envolvem o conhecimento interdisciplinar, a tendência é esse profissional adotar a lei do menor esforço e priorizar o discurso político, sem se aprofundar no conhecimento.

Do jeito que se rouba e se concentra renda nesse país, está cada vez mais difícil de acreditar que esse quadro possa melhorar.