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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Clima - Buraco da camada de ozônio pode se fechar em 2065


Em entrevista coletiva em Viena, onde será realizado o congresso anual da União Européia de Geociência, o climatólogo americano David J. Hofmann, da Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (NOAA), afirmou que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida estabilizou-se desde 2000, mas ainda demorará décadas a se regenerar e a se fechar, o que, no mais breve, ocorrerá em 2065.

Ainda segundo o cientista, apesar da estabilização, ainda não há sinais de uma recuperação sobre o pólo sul, porém, caso continue a tendência atual, o buraco poderia começar a se fechar a partir do ano 2030.


Dr. David J. Hofmann e equipe preparando-se
para lançar um balão meteorológico


Os testes com balões mostram que o buraco na camada de ozônio tem estabilizado, o que faz Hofmann acreditar que “o paciente não está mais doente”. As emissões de gases que têm um efeito destruidor sobre a camada de ozônio na estratosfera atingiu o auge em 2000, mas a concentração destas substâncias vêm diminuindo lentamente numa média de 1% ao ano.


Para ele não está claro se a atmosfera voltará a ser como era antes do surgimento deste fenômeno, negando que o buraco tinha qualquer impacto sobre as alterações climáticas. Cerca de 9.000 cientistas de todo o mundo estarão reunidos no congresso em Viena a partir desta sexta-feira.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Legislação ambiental – Ruralistas pressionam por novo código ambiental


Deputados e senadores ruralistas trabalham junto com entidades ligadas ao agronegócio para apresentar um projeto de lei o mais rápido possível, que substitua o Código Florestal por um novo Código Ambiental. A Frente Parlamentar da Agropecuária está fazendo de tudo para apresentar a proposta até maio no Congresso Nacional.

O presidente da frente, Deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), defende que o Código Ambiental é uma proposta de legislação mais abrangente e vai regulamentar as normas para as atividades econômicas, tanto nas cidades como no meio rural, cabendo a cada estado elaborar o zoneamento econômico-ecológico para determinar as áreas destinadas ao plantio e à preservação, de acordo com as características regionais.

Apesar de defender a substituição do Código Florestal, durante reunião nesta última quarta-feira, eles também discutiram as 10 propostas de mudança na lei vigente, apresentadas pelo Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes. No último dia 17, Stephanes apresentou aos parlamentares um documento com 10 itens que vão orientar a discussão do novo código. Entre esses itens está o desmatamento zero no bioma Amazônia, que só terá eficiência por meio de compensações, a simplificação da legislação ambiental (são mais de 16 mil normas sobre o assunto), prazos mais compatíveis para os produtores rurais e reconhecimento dos direitos adquiridos. O ministro defende a manutenção de áreas de preservação permanente (APPs) como forma de compensação por desmatamento além da área permitida, a chamada reserva legal. Na prática, a medida permitiria que proprietários que tenham desmatado possam contabilizar como recuperação uma área que deveriam ter preservado obrigatoriamente, as APPs. Pela proposta, a recomposição poderá ser feita fora das propriedades originalmente desmatadas.

A Frente Parlamentar da Agropecuária concorda com a inclusão da reserva legal dentro das áreas de preservação permanente e com a idéia de manter as áreas já consolidadas para a agricultura, como nos casos da maçã e da uva no sul, e do café no sudeste.

Vem chumbo grosso por aí.

sábado, 21 de março de 2009

Meio ambiente – Donos de terras decidem sobre desmatamento no Congresso


Os integrantes das comissões de Agricultura da Câmara e do Senado, que analisam mudanças nos limites de desmatamento no país, detêm, juntos, o equivalente a pelo menos 40% do território da cidade de São Paulo em terras, considerando-se apenas as propriedades que tiveram o tamanho detalhado nas declarações apresentadas pelos deputados e senadores: 604 km2.

O rebanho do grupo reúne 37 mil cabeças. "A maioria aqui é proprietária de terras", calcula a senadora Kátia Abreu (
DEM-TO), presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura) e integrante da comissão.

No Senado, 8 dos 17 titulares se declaram donos de terras. Na Câmara, a proporção cresce: 21 dos 36 deputados titulares da comissão se apresentam como produtores rurais e apenas 5 como agricultores.

Os ruralistas controlam entre 80% e 85% das vagas nas comissões de Agricultura e metade das vagas nas comissões de Meio Ambiente. Atualmente, o Diap identifica 111 parlamentares como componentes da bancada ruralista. Integra a bancada ruralista aquele parlamentar que, mesmo não sendo proprietário rural ou da área de agronegócios, assume sem constrangimento a defesa dos pleitos da bancada, não apenas em plenários e nas comissões, mas em entrevistas à imprensa e nas manifestações de plenário.

A bancada ruralista apóia a conhecida “turma do calote”, grandes fazendeiros, milionários do campo habituados a tomar dinheiro barato do crédito rural do Banco do Brasil e a não pagar o que devem. Estes impressionam pelas dimensões de suas fazendas, seu confortável estilo de vida e, principalmente, pelo tamanho dos débitos pendurados no banco. Para se safar das dívidas, eles contam muitas vezes com o enorme poder de pressão
exercido por sua bancada de deputados e senadores em Brasília. A bancada ruralista, como se sabe, é a mais organizada, poderosa e reclamona do Congresso Nacional. Atormenta a vida de sucessivos governos, boicotando votações e emperrando a pauta para conseguir dinheiro para o campo, empréstimos a juros baratos ou mesmo perdão das dívidas. Age como muitos outros grupos organizados no Parlamento, tentando defender os interesses de seus eleitores no campo. Sua atuação é importante para milhões de pequenos e médios agricultores, mas também serve como uma luva para os membros da turma do calote, este sim imbatível na hora de obter vantagens dos cofres do governo.

Ao exaltarem-se contra as dívidas no campo, os parlamentares e líderes ruralistas nem sempre estão defendendo seus milhões de eleitores produtores rurais, mas sim um punhadinho de grandes proprietários. Eles ajudaram a criar a indústria da inadimplência no Brasil. A maior parte de
ssa dívida está concentrada na mão de “meia dúzia” de grandes proprietários.

Quem acompanha a barulheira dos ruralistas em Brasília imagina que o governo os esteja espoliando através de juros extorsivos ou que a agricultura nacional está ameaçada. Isso nem sempre é verdade. Os empréstimos do crédito rural são uma das formas de financiamento mais baratas do país. Os ruralistas pagam juros menores que os cobrados na compra da casa própria, menos que no cheque especial ou nas compras pelo crediário.

A atuação do Congresso, com anistia aqui, perdão ali e prorrogações de prazo das dívidas dos ruralistas, afastou os bancos privados do crédito rural e desenvolveu a mentalidade de que se a dívida for grande, e com muitos inadimplentes, vai acontecer alguma coisa com a qual eles se beneficiarão. A mamata do dinheiro barato do crédito rural continua sendo uma mina de ouro para a turma do calote.

Entre os ruralistas, há aqueles que usaram o dinheiro do BB para engordar o patrimônio. Outros investiram na produção, mas deram o passo maior que a perna e quebraram. Um traço em comum entre os inadimplentes é que eles esperneiam contra o governo, mas, em geral, mantêm uma relação promíscua com o poder. Financiam campanhas eleitorais, contam com uma bancada fiel no Congresso e são amigos de muita gente graúda do Executivo, independentemente de partido.

Com todo esse poder é de imaginar o que essa turma vai fazer em relação ao desmatamento!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Crime - Todos eles sempre souberam, mas nunca nada fizeram


Está mais do que provado. O povo não precisa de mais nada para tomar uma atitude. Quando falamos em corrupção aqui no blog, sempre associamos com os prejuízos por ela gerados na qualidade de vida da população. Nem sei mais quantos escândalos ocorreram esta semana no país envolvendo a classe política e seus protegidos. Esse das diretorias do Senado só vem a provar que todos são corruptos. Quando eu falo todos, são todos mesmo, dos mais baixos cargos aos mais altos. Todos sabem da corrupção generalizada que assola o país desde suas origens. Tem os corruptos que se fazem de cegos e se calam, os que agem cínica e escancaradamente, os que sabem quem rouba mas também roubam a partir do momento que se calam e continuam a ganhar altos salários e bonificações, enfim, todos os tipos de corruptos dilapidando os recursos do povo e se mantendo às custas de benesses a amigos, apadrinhados, correligionários, todos corruptos também por aceitarem tal situação.

Não é necessário auditoria de FGV ou qualquer outra coisa para definir o que tem de ser feito! História fiada, cinismo, descaramento, falta de vergonha na cara! Sempre as mesmas figuras se passando por pessoas muito sérias e confiáveis, pulando de galho em galho para garantir poder e benesses! Todas elas profundas conhecedoras das falcatruas que correm pelos corredores e gabinetes. Todas participando de tudo há muito tempo. Com ditadura, com democracia, com qualquer outro sistema de governo que venha a ser implantado nesse país. Estamos entregues a bandidos. Alíás, esses caras são mais que bandidos, pois usam a bandeira nacional para esconderem suas maracutaias. Se fosse um país sério teriam todos os seus bens bloqueados e seriam todos fuzilados em praça pública sem direito a julgamento, pois não merecem o tratamento normal que seria dado a um ser humano também normal.

A situação é tão vergonhosa que boa parte da população, muito pelas condições desumanas em que vivem proporcionadas secularmente por esses abutres, também se corrompe, se vende por meia dúzia de tijolos, cestas básicas, bolsa não sei o quê, principalmente em época de eleições. Boa parte do povo aceita a corrupção da forma mais natural possível e continua votando nessa corja. À parte da população que ainda consegue enxergar e entender todo esse processo e não aceita esse estado de coisas, eu pergunto: O que está faltando para expurgarmos esses canalhas e tentarmos definitivamente ter um país mais justo, social e ecologicamente equilibrado? Chega de passividade. A rua nos espera!!! Vamos às ruas!!!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Política – Veja quem é quem na farra dos vereadores


A vergonha nacional
Saiu em todos os jornais do país, mas não custa nada divulgarmos aqui também a listagem de votos dos senadores que votaram pela aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que recria 7.343 cargos de vereadores, mostrando a total falta de sensibilidade, de compromisso com a nação e de respeito ao dinheiro público e ao povo brasileiro. Lembre-se que essas pessoas são pagas pela população. Mostraram mais uma vez o quanto são abusados, cínicos e canalhas. Até quando continuarão com isso, eu não sei.

No primeiro turno o placar registrou 54 votos a favor, cinco contrários e uma abstenção. No segundo turno, o número de votos a favor subiu para 58. Votaram contra no primeiro turno: Álvaro Dias (PSDB-PR), João Pedro (PT-AM), Kátia Abreu (DEM-TO), Raimundo Colombo (DEM-SC) e Tião Viana (PT-AC). No segundo turno Álvaro Dias não votou e Cristovam Buarque (PDT-DF) completou os cinco votos contrários.

Votaram a favor:

Ada Mello (PTB-AL)
Adelmir Santana (DEM-DF)
Aloizio Mercadante (PT-SP)
Antônio Carlos Junior (DEM-BA)
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)
Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Augusto Botelho (PR-RR)
César Borges (PR-BA)
Cícero Lucena (PSDB-PB)
Delcídio Amaral (PT-MS)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Eduardo Azeredo (PSDB-MG)
Eduardo Suplicy(PT-SP)
Expedito Júnior (PR-RO)
Fátima Cleide (PT-RO)
Flávia Arns (PT-PR)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Francisco Dornelles (PP-RJ)
Gerson Camata (PMDB-ES)
Gilberto Goellner (DEM-MT)
Gilvam Borges (PMDB-AP)
Gim Argello (PTB-DF)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Ideli Salvatti (PT-SC)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
Jayme Campos (DEM-MT)
Jefferson Praia (PDT-AM)
João Vicente Claudino (PTB-PI)
João Ribeiro (PR-TO)
José Agripino (DEM-RN)
José Nery (PSOL-PA)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Leomar Quintanilha (PMDB-TO)
Magno Malta (PR-ES)
Mão Santa (PMDB-PI)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Marco Maciel (DEM-PE)
Marconi Perillo (PSDB-GO)
Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)
Neuto do Conto (PMDB-SC)
Osmar Dias (PDT-PR)
Papaléo Paes (PSDB-AP)
Patrícia Saboya (PDT-CE)
Paulo Duque (PMDB-RJ)
Paulo Paim (PT-RS)
Pedro Simon (PMDB-RS)
Renato Casagrande (PSB-ES)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
Roseana Sarney (PMDB-MA)
Sérgio Zambiasi (PTB-RS)
Serys Slhessarenko (PT-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Valter Pereira (PMDB-MS)
Virgílio de Carvalho (PSC-SE)
Wellington Salgado (PMDB-MG)

Nas próximas eleições, pense bem se vale a pena você votar. Certamente, uma boa lição que poderíamos dar a esses pilantras, era não sair de casa. Seria um manifesto silencioso, mantendo as ruas e as seções de votação vazias. Não seria preciso qualquer ato de violência. Não seria preciso jogar pedras, pegar em armas, incendiar veículos, quebrar vidraças e vitrines, ferir pessoas, nada. O silêncio das ruas e das urnas vazias, seria um bom castigo para esses crápulas. No dia da votação ficaríamos todos em casa com nossos familiares, vendo televisão, fazendo um churrasquinho, descansando, enfim, não poríamos os pés nas ruas. O meu voto vale muito para ser desperdiçado com bandidos.

domingo, 6 de julho de 2008

Política - Quanto custa um Deputado Federal?


Política também é meio ambiente. Política influencia diretamente na sua qualidade de vida. Influencia diretamente na qualidade ambiental de uma comunidade, de um país. Política influencia diretamente nas perspectivas de vida de um povo. A forma como sua cidade, seu estado, seu país é administrado, vai influenciar diretamente no seu bolso, na sua saúde, nas suas condições de vida. E a política começa por aqueles que você dá plenos poderes para representá-lo nas Câmaras Municipais, Federais, Assembléias, Senado e nos Executivos Municipais, Estaduais e Federal. Você sabe quanto ganha um Deputado Federal? Então vejamos:

* Salário = 16.500 (mensal), mais 13º, mais 14º, mais 15º salário = 20.625,00

* Verba de Gabinete = 60.000,00. É a maior responsável pela inflação do chamado custo deputado. Destinada à contratação de assessores de confiança dos parlamentares em seus gabinetes. Com esse dinheiro, podem ser contratados de 05 a 20 funcionários. O Regimento da Câmara veda que esses servidores desempenhem funções que não sejam de caráter legislativo, mas não é raro encontrar assessores de parlamentares nos estados, durante o período eleitoral, auxiliando nas campanhas. Muitos já chegaram a ser demitidos por serem funcionários fantasmas.

* Verba Indenizatória = 15.00,000. Para cobrir despesas de suas atividades políticas no estado de origem. O dinheiro só é repassado mediante a apresentação de notas fiscais. A Mesa Diretora da Câmara decidiu limitar a 30% da chamada verba indenizatória os gastos mensais com combustível (R$ 4,5 mil). O restante pode ser usado na manutenção de escritórios, despesas com funcionários e em outros gastos ligados ao exercício do mandato. A fiscalização dessas despesas só se tornou "mais severa" quando um grupo de parlamentares foi flagrado apresentando notas fiscais frias para a compra de combustíveis.

* Auxilio-moradia = 3.000,00. O dinheiro gasto anualmente pela Câmara só com auxílio-moradia para deputado seria suficiente para construir casas populares, com 55 m2 cada, que resolveriam definitivamente o problema habitacional de 1.151 famílias brasileiras. Mas esta é só uma pequena parte do problema. A Câmara tem 432 apartamentos funcionais, o que seria insuficiente para atender a todos os 513 deputados. Dessas, 217 unidades estão abandonadas. Enquanto isso, a Casa paga auxílio-moradia a 295 parlamentares, inclusive deputados eleitos pelo Distrito Federal que têm residência própria em Brasília. Para completar, dois imóveis funcionais são ocupados por parlamentares cassados. A maioria alega que os apartamentos da Câmara são grandes para uma só pessoa e estão sucateados. Por isso, preferem usar a verba pública e morar em hotéis.

* Cota de gasto postal e de telefonia = 4.268,55 para deputados e 5.513, 09 para líderes e vice-líderes da Câmara. Diferentemente dos senadores, os deputados não recebem um celular funcional com conta ilimitada. Mas o telefone fixo instalado no gabinete, registrado em nome da Câmara, é de uso ilimitado.

* Cota de gasto com publicações (valor máximo anual) = 6.000,00. Para se manterem bem informados, todos têm direito a cinco assinaturas de jornais ou revistas.

* Cota de gasto com passagens aéreas. De acordo com o estado do deputado: o mínimo para parlamentares residentes em Brasília e o máximo para os residentes em Roraima = de R$ 4.300,00 a R$ 16.000,00. São três bilhetes por semana. O parlamentar pode solicitar o depósito da quantia em sua conta caso não utilize toda a cota. Detalhe curioso: mesmo os representantes do Distrito Federal, que moram em Brasília, têm direito a receber a cota mínima para se deslocarem país afora.

* Assistência médica = Sem limite (exclusivo para o deputado)

É tanto dinheiro que não precisa nem somar.

Nos Estados Unidos, um parlamentar recebe anualmente US$ 162 mil (R$ 260 mil por ano, ou cerca de R$ 22 mil por mês) e não tem direito a benefícios como auxílio-moradia, passagens aéreas ou carros com motorista. As sessões legislativas ocorrem de segunda a sexta-feira e raramente são feitas convocações extraordinárias.

Enquanto isso, aqui no Brasil, o comparecimento só é obrigatório nas sessões deliberativas, ou seja, aquelas destinadas à votação. Além dos vencimentos mensais e do 13°, cada parlamentar recebe ainda um salário no início e no fim do ano, a título de ajuda de custo (14º e 15º). O vencimento bruto é depositado sem cortes desde que o parlamentar tenha registrado presença no plenário nos dias em que foram realizadas sessões para votações, em geral entre terça e quinta-feira, mesmo que nada tenha sido analisado.

O salário também é depositado integralmente quando o parlamentar justifica sua ausência por problemas de saúde ou por estar em "missão oficial", termo usado para viagens ou compromissos relacionados ao exercício do mandato. Nos bastidores, vários congressistas admitem que recorrem ao argumento da missão oficial para escapar do corte nos vencimentos, mesmo quando deixam de comparecer às sessões para participar de atos políticos e eleitorais em seus estados.

E a moda agora é falar de desenvolvimento sustentável. Um país que gasta tanto dinheiro com políticos, que utiliza inadequadamente seus recursos, onde os corruptos continuam soltos e roubando descaradamente, dentre outras mazelas e falcatruas, não pode pensar em desenvolvimento sustentável. Esses que estão aí sorrindo pelo “espetacular” desempenho do Brasil, pelo momento de “crescimento equilibrado e constante”, pela “melhor” distribuição de renda, certamente estão de deboche com a grande massa da população brasileira.


Lembram-se disso? Eles continuam debochando.

Enquanto eles estão “negociando” nos palácios, fazendo seus conchavos, festejando nos banquetes, se divertindo em festas juninas particulares, em recepções, em eventos elitistas, viajando pelo mundo, professores, médicos, demais profissionais da saúde, auxiliares, trabalhadores rurais, serventes, empregadas domésticas, merendeiras, pedreiros, carpinteiros, motoristas, balconistas, dentre outros importantes profissionais, mal têm condições de comer decentemente, de garantir estudo para seus filhos, de capacitarem-se profissionalmente, de darem casa digna para suas famílias, de terem transporte adequado. Aí fica a pergunta no ar: Senhores professores, médicos e demais profissionais, será que não chegou a hora de seguir o exemplo do atual presidente quando líder sindical e parar esse país? Até quando todos vão suportar o estado de coisas que está reinando no Brasil? Até quando essa gente vai continuar debochando, mentindo, zombando, espoliando o povo brasileiro? O que está faltando?