sábado, 16 de agosto de 2008

Meio ambiente - Ações mirabolantes, resultados desconsertantes III – O conluio dos pecuaristas


O leilão de cerca de 3.000 "bois piratas" apreendidos pelo Ibama, na Estação Ecológica da Terra do Meio, no Pará, desatou uma guerra política, na avaliação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. O ministro disse que pecuaristas da região articularam um conluio cujo objetivo é fazer o gado morrer no pasto (o gado só vai morrer no pasto se não houver os cuidados necessários daqueles que o guardam).

Minc disse que após três tentativas fracassadas, o governo espera fazer o leilão definitivo no próximo dia 26 e entregar o gado num lugar menos conturbado. Segundo ele, o objetivo nunca foi vender boi e sim tirá-lo da unidade de conservação.

Os três primeiros leilões não foram adiante
por falta de lances. Parece que o ministro acha que está no Rio de Janeiro. Aqui ele fala à vontade, diz que vai fazer isso, fazer aquilo. Temos de lembrar ao ministro que ele está tratando de um problema na Amazônia. Lá não adianta ficar falando, falando, falando, e se fizer tem que saber o que está fazendo para não ter problemas futuros.

Nesse meio tempo, o governo gasta (dinheir
o do povo) para manter o gado no campo com seguranças da Polícia Federal (que deveriam estar cuidando de nossas fronteiras dentre outros problemas e não de gado), com alimentação (pelo menos sal mineral) e tempo, o que além de prejuízo financeiro, causa desgaste político. Pelo menos esperamos que estejam cuidando dos animais, pois se isso não estiver ocorrendo, o ministro poderá responder por crime de maus tratos aos animais. Já imaginaram que situação?