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quarta-feira, 17 de junho de 2009

Política – Será verdade ou mais uma mentira descarada?


O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, junto com outras figurinhas carimbadas, anunciaram nesta terça-feira (16), na Suíça, um investimento de R$ 1 bilhão para obras de despoluição das Bacias de Jacarepaguá e Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e da Baía de Guanabara. Essa história é antiga. Para onde foram os outros tantos bilhões que despoluiriam a Baía de Guanabara, promessa feita há décadas pelos políticos companheiros desses que agora continuam prometendo? A baía e as lagoas da Zona Oeste estão cada vez mais poluídas. Foi o que se constatou nesses últimos tempos.

Esses investimentos na área de meio ambiente são considerados essenciais para a avaliação da candidatura do Rio às Olimpíadas de 2016. Até julho, segundo o prefeito e o governador, a verba será liberada pela Caixa Econômica para as obras de despoluição. O projeto de despoluição da Baía de Guanabara inclui a Baixada Fluminense e São Gonçalo, na Região Metropolitana, que passará a ter uma Estação de Tratamento de Esgoto. Desse valor total, R$ 340 milhões serão disponibilizados pelo governo federal através do PAC para a drenagem da Bacia de Jacarepaguá. Para as duas regiões estão previstas mais da metade das competições.

A promessa é a mesma: “Esta vai ser uma grande oportunidade para os cariocas verem realizadas obras que sempre pediram. Com a liberação dos recursos, aqueles que sofrem com as enchentes em Jacarepaguá ou com a sujeira à beira da Baía de Guanabara (foto à direita), logo vão perceber as mudanças. Para a cidade, o projeto olímpico já começou a deixar o seu legado”, declarou o prefeito. Segundo o governador, a vinda das Olimpíadas vai trazer ainda mais benefícios, e não só para a cidade do Rio, mas para toda a Região Metropolitana.

Canal do Cunha, porta de entrada da cidade

Lagoas de Jacarepaguá

Uma coisa é certa. Se a cidade for realmente aprovada como sede das Olimpíadas de 2016, muito dinheiro vai rolar e fazer a felicidade de muita gente, como sempre. Será que vai sobrar alguma coisa para o povo? A outra pergunta continua: Onde está aquela dinheirama que deveria ser destinada à despoluição da Baía de Guanabara com o famoso PDBG? Também deve ter feito a alegria de muita gente. Gente que continua solta por aí.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Economia verde - Cuidar do meio ambiente pode valer dinheiro


Cuidar bem do meio ambiente já não envolve apenas a consciência de cada um. Pode valer dinheiro em caixa. Com o ICMS Verde, municípios podem abastecer o cofre público se tomarem iniciativas de defesa da natureza.

Pena que nem todos façam isso. Macaé, por exemplo, ficou em uma posição nada honrosa no ranking das cidades fluminenses que receberam o benefício. A prefeitura reconheceu o erro e já avisou que vai tomar providências.


Esse é um dos municípios que mais recebem royalties do petróleo. Nos últimos anos, vem sendo apresentado como modelo de desenvolvimento no estado do Rio de Janeiro. Mas a realidade é outra. A miséria continua reinando em Macaé. A desigualdade social aumenta cada vez mais. Onde estão esses recursos? Em obras de fachada, de embelezamento da orla, prioridade de governos irresponsáveis. Saneamento é sempre deixado de lado por esses políticos que o povo já conhece, mas continua votando e elegendo. Acorda macaense! Acorda povo!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Gestão - Hummel defende descentralizar a gestão florestal


Em seu discurso de posse, o novo diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Carlos Hummel, disse que vai orientar sua gestão à frente do órgão com transparência, considerada por ele segurança para alcançar os resultados. Como prioridade, Hummel citou as metas determinadas pelo planejamento estratégico do órgão. E disse estar atento à questão da estruturação dos recursos humanos do Serviço Florestal, que até agora não conta com quadro próprio de servidores.

Sobre a política de manejo florestal, afirmou que muita coisa já foi feita, mas ainda há bastante a se fazer. Para ele, a solução para o aprimoramento do uso sustentável dos recursos florestais passa diretamente pela normatização. Para ele, a descentralização da gestão florestal com os estados é estratégica. Hummel considera que todas as ações que o Serviço Florestal opera em âmbito federal devem ser levadas a cabo também pelos estados, principalmente, a promoção de concessões florestais em unidades estaduais.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Economia verde - PIB verde pode se tornar uma realidade


Diante da pressão crescente por mecanismos que contemplem as externalidades das atividades econômico-financeiras, as ciências contábeis começam a rever suas práticas e conceitos. Muitos profissionais da área têm dedicado esforços para integrar as variáveis ambientais e sociais aos mecanismos de aferição do patrimônio das nações, criando ferramentas mais completas do que o Produto Interno Bruto (PIB).

Partindo da premissa de que a forma como uma nação gerencia seus recursos naturais afetará seu desenvolvimento, pesquisadores da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (FIPECAFI) elaboraram uma metodologia para mensurar o patrimônio ambiental dos países.

Segundo os autores do estudo intitulado Balanço das Nações, José Roberto Kassai e Nelson Carvalho, é uma falta de inteligência pensar que maximizar o lucro de uma forma exponencial sem fim e continuar gerando toda a depredação do meio ambiente, os problemas sociais, a distribuição de renda, não vai interferir diretamente na sociedade.

Até pouco tempo atrás, a idéia de incluir os recursos naturais na contabilidade das nações parecia uma possibilidade distante. Esse cenário começou a se modificar com a perspectiva ameaçadora das mudanças climáticas e do crescimento populacional. Diante dessa tendência, o desenvolvimento das nações será determinado pelo manejo inteligente dos recursos naturais, habilidade que depende de dados concretos quanto à disponibilidade dos ativos ambientais.

No cenário provável de 2020, de acordo com o estudo, apenas Brasil e Rússia apresentarão patrimônios líquidos "positivos", enquanto os demais países produzirão além do que deveriam. Nesse contexto, a situação geral do mundo será negativa, com um valor deficitário em torno de US$ 3 trilhões.

Por volta de 2050, Brasil e Rússia confirmarão a situação favorável com saldos excedentes de carbono e evidenciarão a importância de suas florestas no cenário global. Já o déficit mundial será elevado para US$ 15,3 trilhões. Nesse contexto, a situação mundial piorará 298%. Enquanto Brasil e Rússia sustentarão uma situação favorável, China e EUA se destacarão como os maiores emissores de carbono e de patrimônio líquido ambiental negativo.

Apesar do cenário pessimista, o Balanço das Nações demonstrou que o déficit global do planeta representa 23,7% do PIB, número que dá espaço para ações corretivas.

Os resultados da pesquisa sinalizam a urgência da transição para uma economia de baixo carbono. Diante do cenário que se visualiza, ou os ecossistemas têm uma recuperação eficiente, ou haverá um ajuste natural da população para cerca de 1 bilhão de habitantes, considerando que a escassez de recursos prejudicaria a espécie humana.

Considerando a rigidez e inércia apresentadas pelo sistema energético padrão, a pesquisa destaca que não há espaço para uma grande ruptura de modelo. Assim, o estudo toma as condições atuais como referência para os próximos anos, reforçando que, com o aumento no preço do petróleo, se observará um crescimento no mercado de energias alternativas.

Para compor a base de dados do Balanço das Nações foram incluídos representantes do BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China) e de países desenvolvidos como Estados Unidos, Alemanha e Japão.

O maior desafio na concepção do estudo foi justamente quebrar os próprios conceitos e preconceitos da contabilidade. A pesquisa se dividiu em três fases. Na primeira, os saldos residuais de carbono de cada país foram apurados e convertidos para o valor em dólares. Em seguida, o PIB de cada nação foi transformado em unidades equivalentes per capita de número de habitantes e de consumo médio de energia em TEP (tonelada equivalente de petróleo). A última etapa consistiu no fechamento dos balanços contábeis dos países pela técnica de balanço perguntado, um levantamento das informações a partir de questionário que permite diagnosticar a situação financeira.

Após essa fase, os pesquisadores utilizaram a fórmula padrão da contabilidade: ativo menos passivo igual a patrimônio líquido. O ativo foi representado pelo PIB equivalente em dólares per capita; o passivo, pela obrigação ambiental de cada cidadão na meta de redução de carbono; e o patrimônio líquido diz respeito ao saldo residual - superavitário ou deficitário - de cada cidadão ou país em relação às outras nações.

De acordo com o Balanço das Nações, os sistemas de contas nacionais ainda são incompletos em relação à avaliação dos recursos naturais. O melhor exemplo dessa deficiência é o PIB - Produto Interno Bruto, que não reconhece tais aspectos. Para o economista Sérgio Besserman Vianna, o cálculo do PIB apresenta questionamentos desde que foi criado, explicando que a rigor, os trabalhos para que houvesse contas nacionais em condições de emitir a produção das riquezas de um país se dirigia para o produto interno líquido (PIL) que considerava as amortizações e tornava o cálculo muito complexo. Além disso, havia uma correlação muito forte na evolução do PIB e do PIL. Então, optou-se pelo primeiro. Em seguida, houve a percepção do problema da não inclusão dos custos dos recursos naturais.

Uma alternativa que tem sido discutida para resolver esse impasse é o chamado PIB verde que oferece um bottom line pelo qual é possível avaliar o quanto os mercados consumidores afetam bens públicos, permitindo comparabilidade entre períodos para uma mesma nação e entre nações em quaisquer períodos.

Dessa forma, o PIB verde contabiliza todos os bens e serviços públicos, em valores não monetários, como a quantidade de água potável ou o tamanho das áreas verdes de uma cidade.

O patrimônio líquido ambiental (PLA), proposto pelo Balanço das Nações, seria uma forma de avaliação do PIB verde. Para os autores, atualmente é moda criticar o PIB, o que se mostra fácil porque a medida permanece até hoje e se manteve forte por longa data. O ponto positivo é que as sociedades estão começando a despertar para uma nova necessidade não apenas centrada no poder econômico. O lucro com reputação ambiental deve constituir uma nova tendência para a economia nos próximos anos, com base em aspectos como precificação do carbono, investimento em tecnologias de eficiência energética e mudança no atual comportamental do consumo.

Para Besserman, a primeira questão que se coloca nesse contexto, antes mesmo de mensurar, é considerar os custos ambientais na tomada de decisões. Isso ocorrerá primeiramente em relação aos gases de efeito estufa que, segundo o economista, o Brasil já deu um passo importante na direção da redução de CO2 estabelecendo metas para diminuir o desmatamento. No entanto, não manteve outras ações paralelas para ter benefícios concretos. No plano energético, por exemplo, o papel das termoelétricas que utilizam combustíveis fósseis mais do que compensa a redução das emissões presentes nas metas de desmatamento. Para ele, o Brasil deveria se posicionar para não perder uma grande oportunidade. Na expressão do professor Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), dado que agenda do século XXI inclui obrigatoriamente o tema sustentabilidade como prioridade, o Brasil poderia se posicionar como potência ambiental.

No contexto mundial, Besserman destaca ressalvas aos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) e seqüestro de carbono por meio de projetos de reflorestamento e manutenção florestal. Para ele é necessário estabelecer - em Copenhague ou por meio do G20 - uma forma pela qual a governança global consiga responder às mudanças climáticas e também redefinir as transações de crédito de carbono. As soluções não vão sair das gavetas dos tecnocratas. É preciso que o mercado aposte em diversas alternativas e a sinalização para isso se dá por meio da flexibilização das formas de redução das emissões que propiciem investimentos mais efetivos.

terça-feira, 24 de março de 2009

Recursos hídricos - Bairro nobre de Brasília é recordista mundial de desperdício


O recorde de desperdício de água por habitante no mundo pertence ao Brasil. Ele foi detectado no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, conhecido como bairro dos ministros, onde o gasto médio diário por pessoa é de mil litros. Enquanto isso, em países da África, como a Namíbia, por exemplo, as pessoas têm menos de um litro de água por dia. O consumo diário médio de água por pessoa nos grandes centros urbanos brasileiros oscila entre 250 a 400 litros do recurso natural. O volume é mais que o dobro do considerado ideal pela Organização das Nações Unidas (ONU) fixado em 110 litros/dia.

Somente cinco países no mundo apresentam um nível de consumo de água per capita previsto pela ONU: Alemanha, Bélgica, República Tcheca, Hungria e Portugal. Os resultados alcançados por esses países se devem à conjugação de tecnologia com informação, educação ambiental e reeducação da população adulta, caminho que também deve ser seguido pelo Brasil para reverter o alto nível de desperdício de água.

Segundo o engenheiro Paulo Costa, Diretor Comercial da consultoria paulista H2C, especialista em programas de racionalização do uso de água, é urgente que os brasileiros adotem uma nova postura diante do consumo de água. Infelizmente, é preocupação geral da sociedade e dos governos a ampliação da produção de água, em vez de buscar reduzir o consumo. O volume de água disponível em 1950 é o mesmo que temos hoje, mas temos alguns bilhões a mais de seres humanos. Sem controlar a demanda, o trabalho que as concessionárias de água e a população vêm fazendo é de apressar o término dos estoques. A água é a mesma, precisamos é controlar a forma como usá-la. Dados da ONU apontam que mais de 4 bilhões de pessoas vão ter problemas com escassez de água em 2050. Existe tecnologia de sobra no Brasil para gerir a demanda da água, que é um bem finito, não renovável e tem um custo elevado de tratamento.

A conjugação de tecnologia e educação ambiental pode levar condomínios residenciais a terem 30% a 40% de economia por mês em seus gastos com água. Já nos condomínios comerciais, empresas e indústrias, a redução do gasto mensal com água pode chegar a 60%.

domingo, 22 de março de 2009

Água – 22 de março, Dia Internacional da Água


Hoje é o Dia Internacional da Água, um recurso essencial para a sobrevivência do planeta, mas que nem sempre é respeitado. Para evitar o desperdício, é preciso ficar de olho no consumo responsável. Uma gota que cai constantemente de uma torneira pode parecer pouco, mas que somam 1.380 litros de água jogados fora por mês. Se ela pinga cerca de 1 vez por segundo significa que no final do dia vamos ter um balde de 45 litros cheio, se multiplicarmos pelo número de dias do ano, teremos 16 tanques de água com capacidade para atender uma família por dia.

De acordo com a declaração Universal dos Direitos editada pela ONU, "a água não deve ser desperdiç
ada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente disponíveis"...

O alerta é feito com clareza, no entanto, não vem sendo observado ou cumprido pelo ser humano. A realidade é outra. Há anos os recursos hídricos vêm sofrendo, no mundo todo, os efeitos da super exploração, degradação das bacias, poluição, desmatamento e desperdício. Se uma pessoa deixar de comer, ela pode resistir até 40 dias, se deixar de beber água, ela consegue sobreviver apenas 3 dias. Mesmo assim, a população ainda não está consciente de que a água doce no mundo é um recurso finito. Normalmente, as florestas não são relacionadas com a água que chega às casas, e sendo assim, fica mais difícil a preservação. É preciso saber que a floresta desmatada, o rio poluído, a ocupação desordenada do solo prejudicam, e muito, a captação, a qualidade e a quantidade de água nos mananciais, reservatórios e bacias.

A maior consumidora de água potável é a agricultura e as pessoas não têm consciência desse fato. Os consumidores acreditam que o grande vilão do consumo de água e da poluição é a indústria, seguido pelo consumo doméstico. A verdade é que a irrigação consome 70% dos recursos hídricos do país. Para diminuir o problema, as plantações deveriam ser irrigadas com formas mais econômicas, aplicando-se técnicas como o gotejamento, microgotejamento e
microaspersão, ao invés de pivôs centrais, que espalha desperdiçando praticamente 2/3 da água para a atmosfera. Além do desperdício na irrigação, o desmatamento e as queimadas utilizadas para o plantio de novas safras também provocam a escassez da água, comprometendo as nascentes e os rios.

O Brasil é o 10° produtor de água virtual do mundo. Considera-se água virtual toda a água usada para se fabricar um bem. Pode ser uma manga, uma camiseta, um quilo de carne. Estabelecendo-se uma relação, um quilo de pão utiliza 150 litros de água, enquan
to um quilo de batata usa 2.000 litros. Um quilo de carne, considerando desde o nascimento do boi até a entrega ao consumidor final, gasta 10.000 litros de água. Por isso a Europa importa grandes volumes de carne produzida no Brasil, pois se o europeu tiver que produzir a mesma carne em regime de confinamento, ele gastaria 40.000 litros de água.

Outro grave problema é o saneamento básico. Os rios sofrem com o lançamento de esgotos sem tratamento e com os resíduos sólidos despejados em suas águas. Além do lixo doméstico, lâmpadas, medicamentos, inseticidas e pilhas são descartados sem o mínimo controle.

A água que chega nas residências, é captada nos mananciais e transportada para as estações de tratamento. Quanto mais longe estiver o manancial, mais caro chega a água ao consumidor final. E quanto mais poluída estiver a água, mais produtos químicos e tempo são empregados em seu tratamento.

Cada pessoa gasta em média 200 litros água por dia, mas esse consumo pode diminuir se for bem planejado, aplicando-se algumas medidas no nosso dia a dia para se evitar o desperdício, ajudando a diminuir o impacto da ação do homem sobre os recursos hídricos, tais como:

- no banho, feche a torneira para se ensaboar;
- verifique se as válvulas da descarga estão em boas condições de funcionamento;
- usando a máquina de lavar roupas, inicialmente, lave as roupas brancas, depois as escuras, com a mesma água lave o jeans. No enxágue, continue a sequência das roupas brancas para as mais escuras;
- vistorie sempre a possível existência de vazamentos, providneciando imediatamente o conserto;
- ao escovar os dentes, lavar louças ou fazendo a barba, feche a torneira;
- use um balde ao invés de mangueira para lavar o carro;
- cobre dos governos uma política mais ágil para evitar o desperdício e a destruição das nascentes dos rios.