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quarta-feira, 29 de abril de 2009

Tecnologia verde - Plástico biodegradável em larga escala


A Braskem vai produzir anualmente 200 mil toneladas de matéria-prima para a produção de plásticos a partir da cana-de-açúcar, um material totalmente biodegradável que pode se decompor na natureza um ano depois de descartado - o plástico tradicional leva mais de 200 anos para degradar-se completamente.

Outras empresas também já usam tecnologias para produção de plástico biodegradável no país, mas agora essa experiência é de larga escala. Com a presença da Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, e da Ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, a empresa petroquímica lançou na última quarta-feira (22/04) em Triunfo, no Rio Grande do Sul, a pedra fundamental do seu projeto verde, planta industrial cujas obras vão gerar 1.500 empregos.

A unidade deverá estar concluída no final de 2010 e consumirá investimentos de R$ 500 milhões. Essa será a primeira operação em escala comercial no mundo da produção de polietileno verde a partir de matéria-prima 100% renovável. A produção será destinada ao mercado do produto alternativo, que consome em todo o mundo 70 milhões de toneladas de polietileno por ano.

Inicialmente, será usada cana proveniente de São Paulo, mas o projeto vai estimular também a exploração da cultura no estado. O zoneamento agrícola da cana-de-açúcar no Rio Grande do Sul foi divulgado na semana passada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O polietileno biodegradável vai ser produzido a partir de uma resina sintetizada do etanol e permitirá a fabricação de tanques de combustível para veículos, filmes para fraudas descartáveis, recipientes para iogurtes, leite, xampu, detergentes. O polietileno é fornecido à indústria em forma de bolinhas que são então transformadas nas embalagens ou em peças para diversas finalidades, como para a indústria de brinquedos. Segundo a empresa, cada quilo de PE Verde produzido captura e fixa 2,5 kg de CO2 que estão na atmosfera, colaborando assim para a redução do efeito estufa e do aquecimento global. Outra grande vantagem do polietileno verde é a sua versatilidade, pois todos os seus produtos podem ser usados nos maquinários das indústrias de transformação sem qualquer necessidade de investimentos em modificações ou adaptações, além de possuir custo de produção bastante competitivo no mercado mundial.

A nova Planta de Polietileno Verde da Braskem estará funcionando no ano que vem, envolvendo o uso inicial de 400 milhões de litros de álcool. A ampliação do potencial de produção da fábrica de Triunfo, nos próximos anos, dependerá da demanda do mercado internacional.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Nuclear - Energia nuclear representa riscos, afirma ElBaradei


Durante uma conferência internacional sobre energia nuclear em Pequim, o diretor geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, afirmou nesta segunda-feira que a energia nuclear, em pleno desenvolvimento, representa riscos em termos de segurança tecnológica e da luta contra a proliferação de armas.

Segundo ele, a crise de recursos energéticos e a luta contra o aquecimento climático, além das emissões poluentes provocadas pelo uso de energias fósseis, estimularam a atividade nuclear, porém, em alguns países observa-se uma combinação perturbadora de reatores antigos, operações mal administradas e financiamento insuficiente, advertindo ainda, que o tema deve receber uma atenção imediata.

ElBaradei ressaltou o risco da proliferação atômica, quando um país está dotado de recursos nucleares civis e de algumas tecnologias. Para ele, alguns países podem ter a intenção de fabricar armas nucleares, mas mudar rapidamente se também mudar a percepção que têm dos riscos sobre a segurança nacional, e essa percepção sobre a segurança pode evoluir muito rapidamente.

Ecoarte – Imagens de belezas da Terra feitas do espaço são expostas ao público


A exposição “Vista excepcional - O Espaço observa nosso patrimônio mundial”, organizada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) está sendo apresentada em Paris. Ela conta com 30 fotos em grande formato (2 m x 1 m) tiradas por satélites que mostram belezas culturais e naturais do planeta Terra.

As imagens foram feitas pelo Centro Aeroespacial da Alemanha a uma altura de 700 km acima da superfície da Terra. Entre os sítios culturais fotografados, estão as pirâmides de Gizé, no Egito, a antiga cidade de Dubrovnik, na Croácia, Jerusalém e seus muros, além da cidade de Teotihuacan, no México, e Machu Picchu no Peru.

A exposição apresenta várias áreas naturais conhecidas por sua extrema beleza, como o Parque Nacional de Vulcões no Havaí, onde estão dois dos vulcões mais ativos do mundo, o Mauna Loa e o Kilauea, o Parque Nacional do Quênia e o de Kilimanjaro, na Tanzânia, ou ainda a região da Lapônia, no Círculo Polar Ártico, e fiordes da Groenlândia. A área do Parque Nacional do Jaú, na Amazônia Central, no interior do Estado do Amazonas, uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo, também não foi esquecida.

Parque Nacional de Vulcões, no Havaí,
onde estão dois dos vulcões mais ativos do mundo


Todos os locais fotografados fazem parte da lista do patrimônio mundial da Unesco. Segundo a organização, com sede em Paris, o objetivo da exposição é mostrar a importância da utilização da tecnologia espacial de ponta na observação e proteção do patrimônio mundial da humanidade. Essa tecnologia, conhecida por "teledetecção" (remote sensing, em inglês), é empregada para observar a Terra a partir do espaço, permitindo coletar dados com grande precisão e observar o que ocorre nos sítios protegidos pelo patrimônio mundial da Unesco. O uso das tecnologias espaciais também permite antecipar ameaças às áreas protegidas como fenômenos naturais ou decorrentes da atividade humana (como urbanização crescente e exploração agrícola).

O Centro Aeroespacial Alemão colocou sua tecnologia à disposição de países emergentes para ajudá-los a proteger seu patrimônio histórico e natural. A Unesco utiliza atualmente o satélite por radar alemão TerraSAR-X, que usa tecnologia alemã de ponta para a captação das imagens geo-espaciais. As fotos estarão expostas na sede da Unesco, em Paris, até o dia 7 de maio.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Solo – Hoje é o Dia da Conservação do Solo


Em homenagem ao nascimento do americano Hugh Hammond Bennett (15/04/1881- 07/07/1960), considerado o pai da conservação dos solos nos Estados Unidos, o primeiro responsável pelo Serviço de Conservação de Solos daquele país, 15 de abril foi a data escolhida para o Dia da Conservação do Solo a ser comemorada em todo o planeta.

As experiências de Hugh, estudando solos e agricultura, nacional e internacionalmente, fizeram dele um conservacionista dedicado. Também pela capacidade de comunicação de seus textos, muito conquistou para a causa mundial da conservação.

No Brasil, o Dia Nacional da Conservação do Solo também é comemorado na mesma data. Ele foi instituído pela Lei n° 7.876, de 13 de novembro de 1989, com o objetivo de dedicar esse dia à reflexão sobre a conservação dos solos e sobre a necessidade de utilizarmos corretamente este recurso natural e, assim, viabilizarmos a manutenção e mesmo melhoria de sua capacidade produtiva, única forma de aumentarmos de forma sustentável a produção de alimentos, sem degradação ambiental.

Para se ter produção sustentável, algumas práticas e tecnologias devem ser utilizadas, tais como a manutenção da cobertura do solo, reflorestamento, terraceamento, plantio em curvas de nível, adubação verde, rotação de culturas, plantio direto, dentre outras.

Um solo se degrada quando são modificadas as suas características físicas, químicas e biológicas. O desgaste pode ser provocado por esgotamento, erosão, salinização, compactação e desertificação. A utilização dos solos para o fornecimento de produtos agrícolas, por exemplo, não pode ser do mesmo tipo para todas as regiões brasileiras. Para cada uma, há um conjunto de fatores que devem ser devidamente analisados, para que os terrenos proporcionem uma maior produtividade.

A expansão das culturas de subsistência e a criação de animais para utilização pelos homens, os cultivos da cana-de-açúcar e do café e, mais recentemente, a da soja, têm sido realizados com rotinas inadequadas (isso desde a descoberta do Brasil pelos europeus), resultando em agressões aos elementos naturais, especialmente, ao solo e à água. Sempre tivemos uma rotina de "rotação de terras", sem a preocupação de qualquer programação para restaurar os solos e as florestas que foram esgotados.

Por falta de conhecimento, não só muitos agricultores e pecuaristas estão degradando intensamente os nossos recursos naturais, mas também madeireiros, garimpeiros e carvoeiros. Quem mais utiliza tem ainda pouca consciência de que o solo, a água e as florestas são recursos naturais finitos e que, após a sua degradação, a recuperação pode ser irreversível. É fundamental a disseminação da idéia de que "é mais econômico manter do que recuperar recursos naturais".

A ação da água da chuva sobre os terrenos continua sendo um dos principais agentes da degradação dos solos brasileiros. Grandes volumes de terra são transportados dos terrenos mais altos pelas enxurradas e depositadas nas calhas dos cursos d'água. Esse processo reduz a capacidade do solo de armazenar a água da chuva, ocasionando inundações, com graves conseqüências socioeconômicas. O total de terras arrastadas pelas enxurradas é calculado em torno de 2 a 2,5 bilhões de toneladas, anualmente. Há prejuízos diretos e indiretos. Há efeitos agora e haverá no futuro.

Nesse ano, elegeu-se o plantio direto na palha como uma técnica de conservação a ser discutida e cada vez mais difundida. Implantado há mais de 30 anos no Brasil, por meio dele é possível aumentar a produtividade da lavoura e a vida útil das máquinas, reduzir os gastos com combustível, melhorar a eficiência dos fertilizantes e proteger o meio ambiente. O plantio direto bem feito emprega cerca de quatro toneladas de palha por hectare, volume suficiente para melhorar os teores de matéria orgânica, facilitar a infiltração da água e proteger o solo contra a erosão.

Esse sistema representou uma revolução na agricultura brasileira, pois dispensa revolvimento do solo com o uso de grades e arados, trabalha com rotações de culturas e viabiliza o aumento da matéria orgânica. Vale ressaltar que cerca de 80% da fertilidade do solo depende da matéria orgânica e o plantio direto permite manter e aumentar esses teores no solo.

Mais de 50% da área brasileira cultivada com grãos já utiliza o plantio direto como um sistema produtivo conservacionista. Por isso, é muito importante promover o plantio direto na palha, focando a melhoria da renda do produtor, proteção do solo e da água e redução do uso de insumos químicos, como fertilizantes e inseticidas. Assim, é possível obter solo fértil e prevenir a perda de sementes e adubos, além de minimizar os impactos ambientais negativos da erosão.

Uma nação sem solo fértil é uma nação fadada à miséria.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Tecnologia verde – Barraca solar


Na próxima vez que for acampar, pense em praticar um camping cada vez mais ecológico com o conforto da luz artificial que você está acostumado em sua casa. A barraca solar da Eureka vem com um com um LED-painel solar que com 8 horas de exposição ao sol, garante 8 horas de iluminação, sem necessidade de baterias.

O LED-painel solar utiliza o mesmo durável, leve e flexível painel solar usado em tendas militares, é à prova de umidade, tem configurações de brilho ajustáveis e também pode funcionar como carregador de bateria AA. À noite, com um interruptor você liga e desliga a lâmpada.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Poluição - Países pobres dizem que ricos exportam sua poluição


Nas últimas décadas, muitas fábricas deixaram nações desenvolvidas em busca de mão de obra mais barata e das exigências ambientais menores para baratear seus custos.

Por conta disso, países como a China, que absorvem essa demanda das empresas, dizem que emitem gases-estufa para produzir bens de consumo para os ricos, e querem agora que aqueles que consomem esses bens, não quem os produz, sejam responsabilizados pela emissão de gases do efeito estufa decorrente do processo.

Elliot Diringer, vice-presidente do Centro Pew de Mudança Climática Global, núcleo de estudos da Virgínia (EUA), afirma que a questão não é tão relevante ou crucial para as negociações.

Já Surya Sethi, integrante da delegação indiana, discorda veementemente da posição de Diringer. Segundo ele, o problema climático não será resolvido se se não resolver-se a questão da produção e do consumo, que ocorre nos países industrializados, pois os níveis de consumo atuais são insustentáveis e, se não caírem, não haverá solução para a questão. Uma saída seria criar novas tecnologias que reduzam emissões. Segundo o delegado indiano, nas economias emergentes, exceto na China, o consumo de combustíveis fósseis, que agrava o efeito estufa, está estagnado ou caindo.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Agroecologia - Pequenos agricultores terão apoio técnico para manejo de polinizadores


Uma parceria entre os ministérios do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Agricultura e Desenvolvimento Agrário com a FAO levará a pequenos agricultores de todas as regiões do País as técnicas de manejo de polinizadores, como abelhas e besouros, capazes de aumentar significativamente a produtividade em diversas lavouras por meio da conservação da cobertura florestal. Serão investidos no projeto US$ 3,5 milhões da FAO e R$ 4 milhões do Fundo de Agronegócios, do Ministério da Ciência e Tecnologia.

O MMA já dispõe de subsídios sobre o uso de polinizadores produzidos a partir de experiências-piloto financiadas com recursos do Probio em todas as regiões do País. Eles tiveram como foco especialmente entender o processo da polinização biótica (pelos insetos polinizadores), calcular quanto ela vale e identificar que práticas devem ser promovidas. Os estudos, que estão no prelo para publicação, foram feitos com as culturas de cupuaçu, açaí, murici, araticum, granola, mangaba, umbu, algodão, manga, goiaba, maracujá e tomate.

As experiências mostraram que os resultados do serviço polinização dependem do tipo de cultura e do contexto onde ela se encontra, sendo melhores quando os plantios estão próximos dos habitats dos polinizadores, que são as coberturas florestais nativas.

Nas áreas de café, em culturas convencionais (plantas em fileiras e limpas) e agroflorestais (combinadas com espécies florestais), as simulações mostram que houve um aumento de produtividade, chegando a até 15% em plantios convencionais vizinhos a fragmentos de florestas. Esses resultados mostram que não será difícil atribuir valor e remunerar o serviço ambiental de polinização. Segundo os pesquizadores, medir a polinização não é caro e é relativamente fácil. Basta se tomar uma decisão e treinar pessoas para a tarefa.

Um projeto de lei será encaminhado ao Congresso para a criação da Política Nacional de Serviços Ambientais e o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Tecnologia verde – Concreto Ecológico


A necessidade de reduzir as emissões de carbono associadas ao uso do concreto, vem provocando grandes mudanças na produção e uso do material. O concreto parece sempre igual, e o produto básico na verdade se manteve relativamente inalterado desde a invenção do cimento Portland, no começo do século 19. Os produtores sempre alteraram a mistura para encontrar as proporções corretas dos ingredientes básicos, mas a receita nunca variou muito.

Agora, as experiências são mais elaboradas e têm por objetivo adaptar o concreto às necessidades. Mesmo desconsideradas as preocupações estéticas, o concreto é feio em termos ambientais. O concreto pode parecer um material improvável para avanços científicos. É um material que não desperta interesse. Os componentes básicos são a mistura áspera, em geral cascalho, e a mistura fina, em geral areia. Com o acréscimo de água e de cimento Portland, o concreto está pronto e dura décadas. A fabricação de cimento Portland responde por cerca de 5% das emissões humanas de dióxido de carbono, um dos principais gases do efeito-estufa. A mudança que vem acontecendo nos últimos 10 anos, tenta evitar materiais que gerem CO2.

Assim, construída para substituir aquela que desabou em 2007 e causou a morte de 13 pessoas, a ponte de St. Anthony Falls sobre o rio Mississipi, logo ao leste do centro de Minneapolis, é um notável exemplo do avanço da tecnologia nesse setor. Na Rodovia Interestadual 35W, a ponte sustenta 10 faixas de rodagem por sobre uma estrutura metálica apoiada por grandes arcos, por sua vez ancorados por bases e estacas profundas. É quase toda construída de concreto que incorpora barras de reforço de aço, conhecidas como “rebar”. Mas não se trata de uma estrutura monolítica. Os componentes foram produzidos com diferentes misturas de concreto, com receitas alteradas, como faria um grande chefe de cozinha, a fim de atender a requisitos específicos de força e durabilidade e ao mesmo tempo reduzir o impacto sobre o meio ambiente.

Uma das misturas, incorporada a esculturas ondulantes nos dois extremos da ponte, foi criada para se manter branca e brilhante, por meio da absorção de poluentes atmosféricos que causariam desgaste à estrutura. O projeto, cujo custo excedeu os US$ 230 milhões e teve sua construção concluída em setembro, três meses antes do prazo, talvez tenha sido a mais complexa obra em concreto dos Estados Unidos em 2008. A estrutura usou cerca de 40 mil m3 de concreto.

Boa parte do cimento Portland foi substituída por dois produtos de resíduos industriais, a cinza deixada pela queima de carvão em usinas termelétricas e os resíduos de altos-fornos siderúrgicos. São dois exemplos das chamadas pozolanas, materiais reativos que ajudam a fortalecer o concreto. Como as emissões de CO2 associadas são computadas como parte da geração de eletricidade e produção de aço, o uso desses materiais ajuda a reduzir as emissões geradas pela produção de concreto.

Alguns engenheiros e cientistas estão indo mais longe, objetivando desenvolver um concreto que possa capturar e reter permanentemente o CO2 emitido por usinas de energia e outras fontes, de modo que o material deixe de contribuir para o aquecimento do planeta. Dados os números envolvidos, as possibilidades desse método de retenção de dióxido de carbono são imensas. O concreto é produzido e usado em quase toda parte, e a China responde por cerca de metade da produção mundial.

O concreto pode ser modificado por meio do acréscimo de outros materiais e produtos químicos. As receitas se tornaram muito mais sofisticadas com o desenvolvimento de compostos químicos especializados para trabalhar sobre determinados componentes. Alguns desses componentes fazem com que o concreto líquido flua melhor pelos desvãos de uma forma, sem se separar. Outros impedem que as partículas de cimento se aglutinem, o que permite redução no volume de água, e implica que menos cimento seja necessário, igualmente. Podem ser usados produtos químicos que retardem as reações, de forma a oferecer mais tempo de trabalho com o concreto em forma líquida aos construtores. Isocianatos e outros catalisadores podem acelerar as reações, caso seja necessário que o concreto atinja determinada resistência em um período curto. Os engenheiros também dedicam cada vez mais atenção à estrutura interna do concreto, a fim de melhorar sua força e reduzir a permeabilidade.

No projeto da ponte sobre o Mississipi, acrescentou-se resíduos de sílica, outro resíduo industrial, à mistura de concreto usada nos arcos estruturais, a fim de reduzir a vulnerabilidade do concreto ao sal usado para degelar as pistas de rodagem, que corrói o “rebar”, terminando por destruir o concreto de dentro para fora.

A ponte de St. Anthony Falls sustenta 10 faixas de rodagem
sobre uma estrutura metálica apoiada por grandes arcos


Dióxido de titânio é acrescentado ao cimento, criando o concreto branco ao agir como catalisador, sob o efeito da luz solar, e dissolver os poluentes orgânicos na atmosfera. O composto acelera o processo natural de oxidação. Alguns pesquisadores desejam um dia eliminar completamente o uso de cimento Portland, para criar concreto com emissão zero ou até mesmo concreto com emissões negativas.


Em um local adjacente a uma usina elétrica acionada a gás, na Califórnia, está sendo desenvolvido um processo que conduziria os gases de chaminé da usina por um recipiente contendo água marinha. O CO2 dos gases criaria bolhas e isso precipitaria minerais carbonatos que poderiam ser usados como cimento ou agregados no concreto. Em certa medida, o processo imita o que os corais e outros organismos marinhos calcificantes fazem. Calcula-se que produzir uma tonelada desses minerais consumiria meia tonelada de CO2, e por isso o concreto resultante poderia ter emissões abaixo de zero, ou seja, reteria dióxido de carbono permanentemente.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Tecnologia verde – Montadora americana lança carro 100% não poluente para produção em massa


A montadora Tesla Motors, que no ano passado colocou à venda o Roadster, um automóvel elétrico de dois lugares, lançou nesta quinta-feira (26) em Los Angeles um novo modelo de carro elétrico de cinco lugares de grande autonomia, o primeiro do mundo nesta categoria a ser produzido em escala industrial. É o seu sedã "Model S", que fará sua estréia nas linhas de produção em 2011.

O protótipo, 100% não poluente, funciona com uma bateria de íons de lítio. Com uma carga completa, o carro, que chegará às lojas por US$ 57.400, é capaz de rodar até 360 Km. O preço é salgado em comparação a outros sedãs da mesma categoria, mas a Tesla destaca que, com os incentivos ficais concedidos pelo governo a quem adquirir veículos não poluentes e o baixo custo da manutenção e do combustível, o "Model S" passa a ser bastante competitivo. Com o desconto fiscal federal de US$ 7.500, o preço final fica em US$ 49.900.

Segundo a Tesla, o “Model S” se tornará o carro escolhido por motoristas inteligentes e conscientes em relação ao meio ambiente em toda a Europa e América do Norte. A princípio, o novo carro será vendido apenas nestes dois continentes, seguindo depois para o mercado asiático. A empresa garante que o veículo atinge de 0 a 100 Km em 5,6 segundos, o tempo de recarga total é de 45 minutos e o modelo é duas vezes mais eficiente que os carros híbridos. Vem equipado com tela de 17” touchscreen que permite acesso ao GPS, além de tecnologia 3G.

A empresa foi fundada em 2003 como uma fábrica de automóveis elétricos 100% não poluentes e tem entre os investidores Serge Brin e Larry Page, fundadores do Google, e Elon Musk, cofundador do PayPal, revolucionário sistema de pagamentos online.

O Roadster é vendido na Europa e nos Estados Unidos desde o ano passado. Segundo a montadora, as vendas do veículo foram espetaculares, fazendo com que a produção fosse ampliada devido à enorme procura, mesmo ao preço de U$ 100.000. O lançamento do “Model S” acontece em meio à divulgação de números aterradores da venda de veículos nos Estados Unidos, e dias depois do presidente Barack Obama ter dito que quer ver um milhão de carros elétricos circulando no país até 2015.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Nuclear – Não adianta esconder. Os desastres são calamitosos e o risco, por menor que seja, sempre vai existir


A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) informa que existem hoje em operação 439 usinas nucleares, distribuídas em 30 países, gerando cerca de 14% do total da energia elétrica do mundo. Considerada por muitos cientistas como “energia limpa” e “segura”, a agência estima sua ampliação nos próximos anos, mas especialistas afirmam que o fantasma de Chernobyl não deve se afastar completamente.

Segundo o Professor Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ), “o risco de um acidente sempre existirá e como em qualquer tecnologia, existe sempre o risco. Um avião sempre pode cair. Mas existe uma diferença: um acidente nuclear tem capacidade para atingir uma população numerosa, pode ter consequências sérias".

Foi o caso do acidente da usina nuclear de Chernobyl, acontecido na Ucrânia em 26 de abril de 1986. A contaminação radioativa espalhou-se por 150.000 km2, pela Bielorússia, Ucrânia e Rússia. As nuvens e o vento depositaram a radiação, a milhares de quilômetros de distância. Centenas de milhares de pessoas foram evacuadas e milhões continuaram a viver em áreas pe
rigosas para a sua saúde e vida. O mapa abaixo mostra o deslocamento da nuvem radioativa formada pelo acidente, composta por elementos como o Césio 137, com radioatividade equivalente a 200 vezes a das bombas de Hiroshima e Nagasaki combinadas.

Seis dias após a explosão, helicópteros militares lançaram no local toneladas de areia, chumbo, boro e outros materiais, para apagar o incêndio. Em seguida, foi construída uma cobertura de concreto sobre a usina para tentar limitar a contínua emissão radioativa. O reator número 4 de Chernobyl foi selado inúmeras vezes. Foi construído um sarcófago especial para evitar a fuga da radiação. Com isso tudo, o reator ardeu durante 10 anos. Os bombeiros, os militares, os técnicos e trabalhadores que ajudaram a controlar a maior fuga da radioatividade ocorrida no planeta até os dias de hoje, morreram por intensa exposição à radiação depois de trabalharem no local nos dias seguintes ao acidente. Além dessas baixas, a região registra até hoje um aumento na incidência de câncer.

A verdade é que 22 anos após o maior acidente nuclear civil da história, os estudos científicos mostram que as consequências totais do desastre podem chegar a 100.000 casos de câncer fatais, nos próximos 10 anos, entre 7 e 15 vezes mais que o estimado pela da Organização Mundial da Saúde (OMS), que limita esse número a 9.000. Vinte e dois anos após a catástrofe, 40% do solo da União Européia ainda sofre um alto nível de contaminação radiativa. As maiores concentrações de material radiativo recaíram sobre Bielorússia, Rússia e Ucrânia, mas mais da metade da quantidade total de emissões geradas pelo acidente foi parar em solos da Europa Ocidental.

Cerca de 3.900.000 Km2 da UE receberam mais de 4.000 becquereles por m2 de Césio 137 (Bq/m2, unidade de medida de radioatividade), elemento com vida média de 30 anos. Entre essas regiões, estão 80% do território da Áustria e da Suíça, 44% da Alemanha e 34% do Reino Unido. Além disso, 2,3% da Europa Ocidental foi contaminado com níveis superiores a 40.000 Bq/m2, uma porcentagem que inclui 5% das terras de Ucrânia, Finlândia e Suécia.

A carne de animais silvestres na Alemanha apresenta atualmente uma média de 6.800 Bq/kg, mais de dez vezes superior aos 600 Bq/kg máximos permitidos pela UE em alimentos. Níveis similares são encontrados em cogumelos, frutas e animais silvestres de certas regiões da Áustria, Italia e Suécia. Só na Grã-Bretanha as restrições sobre alimentos contaminados por Chernobyl ainda afetam 200.000 ovelhas e a produção agrícola de 750 Km2 de fazendas. Até 2005 cerca de 5.000 casos de câncer de tiróide foram registrados entre moradores da Bielorússia, Rússia e Ucrânia que tinham menos de 18 anos na época do desastre.

A magnitude do acidente impôs mudanças na supervisão das atividades nucleares. Seis meses depois do caso, foram implantadas a Convenção de Rápida Notificação de Acidente Nuclear e a Convenção de Assistência diante de Acidente Nuclear, vinculadas à IAEA. No entanto, a indústria nuclear insiste em reavivar o seu negócio perigoso. Mesmo 22 anos após Chernobyl, a mesma mistura de incompetência, arrogância, pressão econômica e política vem mostrando suas garras, levando a crer que os mesmos erros poderão ser cometidos novamente.

Apesar dos riscos ilimitados, a geração de energia elétrica por usinas nucleares no mundo aumentou 75% entre 1986 e 2007, empregando 250.000 trabalhadores no setor e alcançando cerca de 2600 bilhões de kW/h. Até 2030, a IAEA estima que esse valor pode triplicar, uma vez que outros 43 países manifestaram interesse recentemente em iniciar geração de energia por essa fonte, como o Brasil que já anunciou a construção de 50 a 60 usinas nucleares nos próximos 50 anos, começando com a ativação de Angra 3, cuja primeira concretagem deve acontecer em abril próximo. Com capacidade para gerar aproximadamente mil megawatts cada unidade, as usinas farão parte da retomada do programa nuclear brasileiro. Além de Angra 3, no estado do Rio de Janeiro, já estão definidas as construções de duas unidades no sudeste e outras duas no nordeste. A energia termonuclear no Brasil é hoje gerada nas usinas de Angra 1 e Angra 2, que juntas têm capacidade de 2.000 MW.

A agência aponta que esse aumento se deve principalmente a três fatores: o aumento da demanda global por energia, a volatilidade dos preços dos combustíveis fósseis e o interesse em fontes de energias "limpas". A usina nuclear se enquadra nessa classificação porque não altera a qualidade do ar, não influencia na acidez da chuva e não emite dióxido de carbono.

Ao lado dessa expansão, crescem as dúvidas sobre o futuro dos chamados dejetos nucleares, ou seja, componentes de usinas nucleares que não possuem mais condição de uso, mas ainda assim apresentam radioatividade, o lixo atômico, outro grande problema causado por essa tecnologia. Sabe-se que até o momento não existe uma solução definitiva para a questão dos rejeitos nucleares. Cogita-se a utilização de reservatórios profundos, mas não existe uma proposta internacionalmente aceita.

No caso do Brasil, sem dúvida que vale a pena refletir sobre a questão. O país apesenta enorme potencial para geração de energia utilizando-se de outras tecnologias realmente limpas (sem aspas). Enquanto estiver funcionando às mil maravilhas, esse modelo tecnológico fascina e cega àqueles que não têm noção dos estragos causados por um acidente nuclear, tanto por problemas nos equipamentos, nos sistemas de segurança ou estruturais na construção, quanto pelo vazamento de radioatividade de rejeitos. Vale a pena lembrar mais uma vez: os danos, normalmente, são catastróficos, afetando imensas áreas, atingindo e dizimando milhares de seres humanos e ecossistemas, não só num curto espaço de tempo, mas por muitos e muitos anos.

A indústria nuclear continua na mira de acidentes, mentiras, encobrimentos e incompetências. Os novos reatores, defendidos por muitos cientistas e governos, ameaçam tornar-se os Chernobyls de amanhã. Pense nisso.

terça-feira, 24 de março de 2009

Recursos hídricos - Bairro nobre de Brasília é recordista mundial de desperdício


O recorde de desperdício de água por habitante no mundo pertence ao Brasil. Ele foi detectado no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, conhecido como bairro dos ministros, onde o gasto médio diário por pessoa é de mil litros. Enquanto isso, em países da África, como a Namíbia, por exemplo, as pessoas têm menos de um litro de água por dia. O consumo diário médio de água por pessoa nos grandes centros urbanos brasileiros oscila entre 250 a 400 litros do recurso natural. O volume é mais que o dobro do considerado ideal pela Organização das Nações Unidas (ONU) fixado em 110 litros/dia.

Somente cinco países no mundo apresentam um nível de consumo de água per capita previsto pela ONU: Alemanha, Bélgica, República Tcheca, Hungria e Portugal. Os resultados alcançados por esses países se devem à conjugação de tecnologia com informação, educação ambiental e reeducação da população adulta, caminho que também deve ser seguido pelo Brasil para reverter o alto nível de desperdício de água.

Segundo o engenheiro Paulo Costa, Diretor Comercial da consultoria paulista H2C, especialista em programas de racionalização do uso de água, é urgente que os brasileiros adotem uma nova postura diante do consumo de água. Infelizmente, é preocupação geral da sociedade e dos governos a ampliação da produção de água, em vez de buscar reduzir o consumo. O volume de água disponível em 1950 é o mesmo que temos hoje, mas temos alguns bilhões a mais de seres humanos. Sem controlar a demanda, o trabalho que as concessionárias de água e a população vêm fazendo é de apressar o término dos estoques. A água é a mesma, precisamos é controlar a forma como usá-la. Dados da ONU apontam que mais de 4 bilhões de pessoas vão ter problemas com escassez de água em 2050. Existe tecnologia de sobra no Brasil para gerir a demanda da água, que é um bem finito, não renovável e tem um custo elevado de tratamento.

A conjugação de tecnologia e educação ambiental pode levar condomínios residenciais a terem 30% a 40% de economia por mês em seus gastos com água. Já nos condomínios comerciais, empresas e indústrias, a redução do gasto mensal com água pode chegar a 60%.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Tecnologia verde – Trator movido a hidrogênio


A corrida por combustíveis alternativos não está restrita à indústria automobilística. A indústria de máquinas agrícolas também vem desenvolvendo pesquisas na área. Recentemente, a New Holland apresentou o protótipo do NH2, um trator projetado sobre a base da Linha T 6000, o primeiro trator movido a célula de combustível do mundo, cujo motor elétrico é movimentado por hidrogênio. O conceito foi apresentado na Itália.

Apesar de não ser considerada uma grande façanha, a nova máquina, desenvolvida na Europa, indica que tecnologias para combustíveis alternativos, como é o hidrogênio, estão avançando em áreas em que menos se podia esperar.

Alimentado por uma célula de hidrogênio, o trator não produz poluentes durante o funcionamento, e ainda proporciona a potência de cerca de 106 cavalos. A máquina roda com motor elétrico, que é carregado por aproximadamente 1,5 a 2 horas em um tanque de hidrogênio. O NH2 não é o primeiro veículo de serviço pesado a usar fontes alternativas de energia, mas é o pioneiro a ser concebido para fins comerciais.

Os testes com o trator começarão em breve. Ainda é necessário resolver alguns problemas antes do lançamento no mercado, como a autonomia ainda pequena e o preço absurdamente elevado. Os engenheiros da empresa tentam sanar estas dificuldades para colocar o veículo em produção em 2013, justamente a época em que os veículos a hidrogênio estarão em fase de produção em massa.

domingo, 26 de outubro de 2008

Tecnologia verde - Notebook de bambu


A empresa de informática Asus, de Taiwan, lança no fim deste mês no Brasil, durante a Futurecom 2008, a linha de notebook "ecológico", com revestimento de bambu. A companhia informa que o produto "é verdadeiramente verde" desde sua concepção, produção e até na sua eventual reciclagem.

O equipamento foi lançado no fim de agosto em Taiwan, mas o mercado de informática aguardava o lançamento do produto há quase um ano. A linha tem duas versões de equipamentos: um com tela 12,1 polegadas com peso de 1,57 kg, e outro com tela de 11,1 polegadas, que pesa 1,25 kg. As duas versões contam com processador Intel Core 2 Duo. A bateria dos notebooks possui tecnologia "Super Hybrid Engine", que melhora o desempenho do sistema em até 23% e tem vida útil entre 35% e 70% superior à
s baterias convencionais.

Quem utiliza o notebook de bambu, sente o material natural ao tocar o touchpad e também na fragrância que o equipamento exala. Por se tratar de uma peça de arte original, cada notebook será peça única, que pode até contar com cores diferentes em cada unidade.

As máquinas deverão chegar ao varejo brasileiro entre o fim deste ano e o início de 2009, mas, por conta da instabilidade da cotação do dólar, a fabricante ainda não definiu os preços. Em um site inglês foi possível encontrar o notebook de bambu por cerca de mil euros (R$ 2.890 na cotação desta sexta-feira - 24).

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Tecnologia verde – Bolsas, maletas e mochilas solares


Elas foram desenvolvidas para os praticantes de esporte de aventura, estudantes, ladies, yuppies, nerds, dentre outros. Com placas fotovoltaicas embutidas que captam a luz solar e a transformam em energia elétrica, as bolsas, maletas e mochilas solares estão virando moda em todo o mundo. Elas carregam pilhas que transferem energia para eletrônicos como celular, MP3 player, Ipod, GPS, games, câmeras digitais e laptops. Algumas possuem um carregador de pilhas AA para 4 unidades que pode ser usado também independentemente e acompanha adaptador veicular 12V e/ou fonte bivolt, podendo incluir vários tipos de conectores para diversas marcas e modelos de celulares.


A maioria é fabricada em nylon, tecidos reciclados ou couro ecológico. Utilizam a energia limpa e renovável do sol a seu favor e a favor do meio ambiente. Atualmente, existem modelos que, para aproveitar melhor ainda a energia do sol, são capazes de reconhecer qual dos aparelhos mais precisa de carga, e assim desviar a maior parte das operações para o mesmo. Podem ter integração Bluetooth, o que facilita a comunicação sem fio. Possuem um microfone instalado colocado na faixa do ombro esquerdo, enquanto um fone de ouvido foi incorporado a um bolso. Assim, quando uma chamada é recebida, o iPod pára de tocar até que a transmissão seja terminada. Capacitores de reconhecimento de voz permitem chamar números sem fazer a discagem.

Controlar o iPod sem tirá-lo da mochila também é um privilégio de alguns modelos. Os comandos básicos do aparelho ficam na altura da barriga do usuário, em uma das faixas que prendem a mochila ao corpo. E, para os que têm medo de chuva, uma boa notícia. Os módulos do iPod e Bluetooth ficam armazenados em um local a prova d'água.

Os componentes mais comuns desses equipamentos são os múltiplos bolsos e compartimentos que lembram as mochilas e malas convencionais.


Normalmente têm 1 ano de garantia, cobrindo materiais e defeitos de fabricação. Podem ser adquiridas via internet e os preços variam de US$ 120,00 a US$ 1.500,00. Estas bags garantirão a você não ficar fora de sintonia da onda ecológica.