
Com capacidade total instalada de 46,41 MW, a Central Solar Fotovoltaica de Amareleja, propriedade da empresa espanhola Acciona, líder mundial de energias renováveis, "salpica" de azul 250 hectares perto da "terra mais quente de Portugal", devido aos recordes de temperatura máxima durante o verão.
A qualidade e a quantidade da radiação solar na região, aliadas à disponibilidade de terras adequadas, levaram a Acciona a investir 261 milhões de euros num projeto idealizado a seis anos pelo "sonho renovável" do prefeito de Moura, José Maria Pós-de-mina.
Em funcionamento pleno há quase quatro meses, a central vai produzir, durante os próximos 25 anos, 93 GWh de energia por ano, afirmou Francisco Aleixo, diretor-geral da Amper Central Solar, empresa que instalou e gere a usina.

O projeto engloba ainda uma fábrica de produção de painéis fotovoltaicos, também propriedade da Acciona a funcionar em Moura, e que deverá criar entre 100 e 110 empregos diretos. Por outro lado, a Acciona, quando adquiriu a Amper, criada pela prefeitura de Moura para construir e gerir a central, disponibilizou dois fundos para o município. Um deles, no valor de três milhões de euros, será para iniciar do Tecnopólo de Moura, que será focado na pesquisa e criação de empresas do setor das energias renováveis, e o outro, de 500 mil euros, destina-se à construção de infraestruturas sociais na cidade.


E aqui eles ainda insistem em investir em energia nuclear.