

De acordo com a investigação, Pittaluga doou madeira ilegal apreendida e equipamentos - como tratores e motosserras - beneficiando movimentos sociais. O que mais chamou à atenção dos auditores foi a doação de 36 motosserras, duas serrarias e geradores para o Movimento Camponês Corumbiara (MCC), instalado dentro de um assentamento florestal. O MCC é uma dissidência do MST e foi o responsável pela ocupação da fazenda Santa Elina, em agosto de 1995, em Corumbiara, que resultou num massacre e mortes de sem-terras. A auditoria concluiu que Pittaluga favoreceu o movimento e descumpriu uma série de critérios de doação de bens apreendidos.
Ligado ao PT, Pittaluga estava no cargo desde o início do primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O superintendente negou que tenha cometido irregularidades, admitindo que pode ter sido induzido a erro pela comissão de doação, formada por servidores de carreira do órgão.
Mais uma para comprovar que o ministro é mesmo movido à mídia.