
O trabalho foi publicado nesta sexta-feira na Revista Science. Benjamin Chen, coautor do estudo, explica que a maior parte das pesquisas na área adota como premissa a infecção das células por vírus livres no plasma sanguíneo. Mas testes realizados in vitro mostraram que o contágio pelo contato direto entre as membranas das células, processo conhecido como sinapse viral, pode ser milhares de vezes mais eficiente para promover a infecção.
Para a realização das imagens, os pesquisadores incluíram no material genético do HIV, um gene que produz proteína fluorescente verde. Quando exposta a um feixe de laser, a substância brilha. A técnica permitiu seguir com precisão o avanço da infecção em uma cultura de células in vitro. O HIV aparece como um ponto verde na imagem. Os cientistas afirmam que os processos bioquímicos relacionados à formação das sinapses virais são alvos promissores para o desenvolvimento de vacinas e remédios.